Capítulo Doze

12 2 0
                                    

Me viro de um lado para o outro na cama e me rendo após não conseguir uma posisão confortavel. Me sento na mesma e pisco algumas vezes a fim de despertar de uma vez, como não ajuda muito eu vou em direção ao banheiro e lavo o rosto. Me olho no espelho acima da pia, não estou tão ruim, apenas com os cabelos bagunçados e o rosto um pouco amaçado.

Escovo os dentes e penteio o cabelo prendendo-o em um coque. Ainda de pijama saio do meu quarto, de duas uma, ou está muito cedo, ou meu pai dispensou todas as criadas. Dou de ombros, hoje é sábado ninguém acorda muito cedo no sábado.

Penso no que eu posso fazer já que devo ter acordado muito cedo para tomar o meu café. Então um pensamento um tanto curioso passa pela minha cabeça.

Volto para o meu quarto e pego uma lanterna, juntamente do mapa com a planta das pasagens secretas, guardo os dois no meu bolso da calça e vou em direção a parede. Paro ao me lembrar de algo, volto até a porta e tranco-a, por precaução.

Normalmente meu pai não vem no meu quarto me ver, apenas se eu me atrasar para o café, mas mesmo assim prefiro não arriscar. Pego um relógio de pulso e o afivelo em meu pulso, isso irá me certificar de que eu não vou me atrasar para o café. São 7:00a.m e nós tomamos o café as 8:00a.m em ponto, tenho uma hora para explorar.

Agora sim, vou em direção a parede, presiono uma região especifica, e assim que ela se abre eu entro, fecho a pasagem e ligo a lanterna. Eu nunca tinha vindo aqui sem a Keyla e sinto uma pontada de orgulho por estar fazendo isso sozinha.

Começo a caminhar um tanto sem rumo iluminando tudo a minha frente com a lanterna. Olho para o mapa e paro de andar ao achar o meu destino, eu ja sei aonde quero ir.

Sigo todas as intruções do mapa que apontam para um destino especifico: Escritorio do Senhor Phillips, sorrio, eu sei que pode ser perigoso mas também sei que papai nunca vai ao seu escritorio nos finais de semana, exatamente por saber que eu poderia segui-lo, mas o que tem de tão secreto dentro daquela sala afinal? É isso que irei descobrir agora.

Paro em frente a parede que tem um fundo falso semelhante a um fundo de madeira, deve ser uma estante de livros ou algo do tipo. Empurro lentamente e quando ela da o primeiro sinal de que irá se mover, eu paro, sim, fiquei com medo, mas não, eu ainda não amarelei. Tiro do meu bolso um pequeno radinho transmissor, e o ligo.

– Keyla? Keyla, câmbio. – Chamo, minha voz sai um tanto rouca por ser a primeira vez que eu falei algo hoje.

Rose, o que foi?

Você não disse câmbio. Câmbio.

– Desculpe, o que foi? Câmbio.

– Eu estou nos tuneis das passagens secretas. Câmbio.

– Oh Deus, Rose o que faz ai?

– Câmbio – Relembro.

Me diga logo.

– Estou apenas explorando, câmbio. Você tem que dizer câmbio!

Okay, confio em você, por isso te dei o mapa e a lanterna. Apenas tome cuidado. – Eu ia abrindo a boca para manda-la dizer cambio quando ela continua –  Câmbio. – Sorrio satisfeita.

– Keyla, meu pai está em casa? – Pergunto como quem não quer nada, não estou afim de levar outro sermão. – Câmbio – Ia me esquecendo.

– Não, por que? Câmbio.

– Por nada não, quando ele volta? Câmbio.

– No almoço, ele tomou o café mais cedo e saiu. Por quê?Sua voz deixava o tom desconfiado transparecer. – Câmbio.

– Bom, como estou nos tuneis, apenas pensei  “se ele é o dono da casa, ele deve saber sobre as passagens” então tive medo, ai perguntei para você, só para garantir. – Sei, sou a melhor inventora de desculpas no improviso – Câmbio.

– Não se preocupe, ele sabe só não as usa. Nunca. Ele é o dono da casa não tem motivos para andar encondido dos outros. Câmbio.

Faz sentido. Câmbio.

Tenho que ir, meu amor – Sorrio – Tome cuidado e não se atrase para o café. Câmbio.

Tá bom, te amo, tchau. Câmbio e desligo.

Guardo o rádio e o mapa de volta no meu bolso e, agora mais tranquila, abro a passagem vendo que realmente era uma estante de livros que fechava a "porta", desço alguns degraus que tinham ali e enfim entro na sala que meu paizinho tanto esconde de mim. Sorrio ironica.

– Vamos desvendar seus segredos papai – Falo sem deixar aquele sorriso sair de meus labios.

É uma sala comum, tinha uma mesa, estantes de livros, um computador e muitas folhas devidamente arrumadas sobre mesa. Me aproximo da mesma e abro uma gaveta. Tem apenas muitas pastas entiquetadas, com o nome Dados dos Cineticos”, não sei o que é isso, mas resolvo não mecher.

Fecho a gaveta e quando vou abrir a de baixo vejo que está trancada, suspiro desapontada, o que quer que esteja aqui é importante pois a outra gaveta não estava trancada. Suspiro novamente e olho em cima da mesa, encontrando um molho com três chaves, está facil demais.

Dou de ombros e o pego. Penso que uma dessas três chaves é a desta sala então, por precaução eu vou na direção dela trancando a mesma acertando a chave na segunda tentativa.

Volto para a mesa, não é a chave que eu usei para fechar a porta, e tambem não é a outra pois eu a reconheço, é a da porta da nossa casa, pego a terceira e uso para abrir a gaveta, uma...duas voltas e... A gaveta se abre, revelando mais um documento dos tais Cineticos reviro os olhos, tanto esforço para nada?

Olho novamente para o papel a minha frente, e quando estou pronta para fechar a gaveta o nome gravado no documento me faz parar abruptamente: Rosemary Price.

– Mas o que!? – Exclamo confusa ao olhar para o objeto a minha frente. O que esta acontecendo?

_____________________

Oiiiiiiiiiiiiiiii gente linda!

Como vão??

Eu vou bem!!

Que capítulo em!! Estão aparecendo as revelações!

Well

O que acharam???

Quem entendeu o que está acontecendo??

E quem ainda está boiando??

Beeeeeem acho que é só :p

COMENTEM E VOTEM GALERINHA!!
⭐⭐⭐⭐⭐

Amo muuuuuito vocês 😍💖

Xoxo da Hannie ♥️

Sobre a Luz das EstrelasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora