Capítulo Onze

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– Como você fez isso? – Pergunto abismada intercalando meu olhar entre Keyla e o meu joelho, que DEVERIA estar com pelo menos uma cicatriz.

– Como assim? – Ela pergunta.

– Olha só isso! – Aponto para o joelho – deveria estar com uma marca ou algo assim, não?

– Ah isso...? – Nick e Kate voltam para o quarto interrompendo o que quer que seja que a Keyla fosse falar.

– Por que você não está com uma marquinha? – Kate pergunta.

– É mesmo, isso é normal? – Nick pergunta com uma expressão de confusa.

– Sim gente – Keyla diz se levantando – Eu usei uma receita secreta usada na minha família há gerações – Diz simplesmente levantando um frasco verde.

– Posso ver? – Kate pergunta curiosa estendendo a mão na direção do frasco.

– Não! – fala escondendo o frasco atrás de si. – Q-quero dizer, ele é muito forte querida e, além de tudo, é secreto. – ela, por fim vai até o armário e o guarda, na parte mais alta.

– Tá bom então – Kate da de ombros, conformada.

Ao me levantar, me surpreendo mais uma vez, o joelho nem sequer esta doendo. Era para doer, certo?

– Essa receita de família é muito boa mesmo. – Digo ainda meio desconfiada.

– É sim! – Afirma confiante. – Então, vai treinar hoje?

– Como assim treinar? – Pergunta Nick e Keyla olha surpresa para o garoto loiro.

– Pensei que você tivesse contado para eles.

– Contado o que? – Ele pergunta confuso.

– Eu achei que não pudesse – Me defendo.

– Para eles podem – Keyla fala e encara cada um. – Parecem ser de confiança – Ela diz sorrindo.

– Do que é que vocês estão falando? – Tom se manifesta pela primeira vez.

– Eu treino com a Keyla todos os dias depois da aula.

– Como assim? Treina o que? – Tom pergunta.

– Com arco e flecha – Keyla responde por mim. – Falei para ela que, se quiser sobreviver nesse mundo, precisa saber de umas coisinhas. Então, treino com ela e a ensino alguns truque de luta.

– Que máximo! – Nick não conseguia esconder o sorriso de admiração. – Então vocês lutam? Tipo, luta mesmo?

– Sim – Falo rindo de sua animação.

– Eu posso lutar também?

– Pode – Falo – Seria ótimo!

– Eu também posso? – Tom pergunta.

– Claro – Sorrio.

– E você Kate? – Pergunta Keyla – Também quer? – Ela assente timidamente.

– Para ela eu contei, até estava pensabdo em como te diria isso. Como todos querem treinar, agora só depende de você Key – Ela olhou para cada um deles, meus amigos pareciam exagerar no olhar brilhante carregado de esperança.

– Uhm... – Ela finge pensar com a mão apoiada no queixo. – Tá bom, acho que consigo dar conta de todos vocês.

– Ebaaaaa!! – Gritamos em uníssono.

– Shiu! Façam silêncio – Keyla repreende – Agora venham, me sigam – Ela vai até sua cama e afasta a mesma, abrindo a passagem, rio ao ver meus amigos e seus olhares chocados.

Sobre a Luz das EstrelasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora