A Minha Amada Potter

And I Love You

Lilly narrando:

Era Domingo, sexta feira a noite havia sido interessante. O sábado passou voando com o último ensaio e tudo o mais. E agora estou sendo maquiada e transformada em bonita pelas moças. É quase um evento essa semifinal.

Muito bem, assim que elas terminam, como sempre já está quase na hora do show. Hoje estou com um vestido branco tomara que caia de renda, que tem um espartilho dourado e bordados dourados, ele caí até os joelhos e a saia é toda desigual em um estilo meio hippie, o que combina com o que vamos tocar hoje, de certa forma.

Estou com uma coroa de flores brancas no cabelo e ele caí cacheado até a minha cintura, estou com uma maquiagem que destaca meus olhos, porém é fraca. Estou com pulseiras de flores em volta dos meus pulsos e eu pareço uma fada. O que é meio irônico. Mas estou bonita.

–Você está pron... – É Jason que entra no meu camarim, ou o que quer que seja onde estou, e para parecendo surpreso – Uau – atrás dele está Riley que está terminando de fechar o botão da camisa branca que está vestindo e Hugo.

Jason está só com uma calça jeans, sem camisa e descalço, no cabelo uma faixa escrita "Love is all we need", a faixa é dourada e é longa caindo em suas costas as bordas. Hugo está com uma calça jeans e uma camisa branca, descalço. O cabelo uma bagunça. E Riley... Bem Riley como sempre está lindo.

Ele está com uma calça jeans de lavagem clara, uma camisa social que está semi-aberta mostrando seu abdome bem definido. O cabelo está levantado e está com os olhos destacados como sempre nos shows por maquiagem. Ele tem uma rosa vermelha presa ao cinto que está usando.

–Você está linda – os três dizem juntos e eu fico corada.

–Vocês também estão – eles sorriem, como se minha reação fosse boba. Talvez realmente fosse.

–O festival já vai começar, nós somos os últimos – comentou Jason – E aí o que vocês acham? Com quem nós temos que nos preocupar?

–Não com Rose, uma das vagas já é dela. Todo mundo anda comentando as coisas que ela anda fazendo – ele franziu o cenho, cruzando os braços – Não sei como nossos pais não acordaram ainda.

–Talvez estejam enfeitiçados – comenta Riley, eu respiro fundo.

–Ou talvez loucos – comento um pouco amarga – Há algo mal neles.

–Não fale isso, Lils, ainda é o Tio Harry e a Tia Ginny ...

–Que me odiaram durante toda a minha vida – não consigo não ser amarga, não estou dando a mínima para eles, quero o concurso para mim. Não me importo mais. Scorp está certo e eu mereço ser feliz. Ao menos acho que mereço.

O tempo de espera passa rápido, a música de Riley vai ser a' última que vamos tocar, em tão repasso a que cantaremos juntos e a que eu cantarei sozinha. Eu estou confiante.

É a nossa vez, somos chamados e o pessoal grita por nós. Tudo está escuro, tomamos posições, os meninos começam a tocar. Eu e Riley cantaremos juntos essa música e quem começa cantando sou eu. Respiro fundo.

Dear Prudence, won't you come out to play?

Eu começo a cantar e todo mundo solta um gritinho, como se estivessem arrepiados e talvez estivessem. Canta a primeira estrofe inteira, e então Riley canta, todos gritam também. Nós dois nos aproximamos, ele está tocando guitarra também, então não podemos nos dar as mãos, mas estamos com os rostos próximos.

Nossas vozes se unem, a dos outros meninos também. Estamos cantando juntos. A música parece ecoar em cada um dali, como se ela pudesse eliminar toda a dor que eles poderiam ter em si. A música termina, eu estou arrepiada.