Segredos de um Susposto Aliado

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Lilly Luna Potter narrando:

Eu tomo uma decisão que pode mudar a minha vida, e sei que vai ser um inferno, mas eu não posso me esconder ou vou acabar morrendo. Eu nunca me importei com isso, só que algo estava mudando, ao contrário do que eu pensava antes, que a morte seria a solução, agora eu queria viver. E quem estava querendo me fazer viver era sem dúvida alguma o Riley, claro que é idiotice eu confiar no garoto em tão pouco tempo, porém aqueles belos olhos azulados me fazer sentir como se eu pudesse tudo, e talvez eu realmente possa.

Então quando eu entro no Salão Comunal, eu sei que a Rose vai estar lá, eu sei que vão me provocar, e sei que vão tentar me machucar, mas eu não vou correr, não vou me esconder, chorar ou aceitar tudo aquilo, eu simplesmente vou enfrentar, nem que aquilo custe a quase paz que ás vezes encontro.

-Olha lá quem vem, é a Lilly, pra quem será que estava dando para chegar a essa hora da noite? – é a voz da Rose, gélida e cruel, meu corpo tem um leve arrepio e começaria a tremer se não fosse a leve coragem que está crescendo dentro de mim.

-Não estava "dando" para ninguém, esse é o seu papel e não o meu, e eu não roubo a função de ninguém, principalmente a de ser vadia – respondo, já com varinha em punhos, pois sei muito bem que vou ser torturada por isso. Rose me encara com raiva, e fica perplexa por alguns segundos.

-Como ousa...?

-Falar a verdade? – eu interrompo um discurso besta que eu não preciso ouvir, um monte de gente me olha perplexo. Eu sei, eu reagindo, é como se o mundo fosse acabar, talvez realmente acabe, não sei.

-Ahh... Sua vadia – Rose quase grita, mas mais parece um gemido, e dou um meio sorriso, deixando meu rosto com uma expressão calma e até certo ponto irritante.

-Essa é você Rose – retruco e sinto que estou sendo rodeado por um monte de garotos – Deixa eu adivinhar, esses garotos que querem me bater são todos os caras com quem você chifra o Scorpius? – falo sem penar nas consequências, como eu sempre fiz antes do meu segundo ano ali. Scorpius me olha perplexo de cima a baixo, e me fuzila com o olhar, porém ele para de me olhar como se fosse me matar assim que vê meus pulsos, eu coro ao perceber que estão expostos e puxo a manga da minha camiseta para escondê-los, sei que parece ser um gesto nervoso, porém não quero que ninguém veja.

-Não sei o que você está falando – Rose reponde totalmente vermelha, e com um gesto manda que se aproximem mais, eu dou de ombros e reviro os olhos, virando o corpo para subir ao dormitório, mas assim que faço isso algum grifinório idiota me empurra e perco o equilíbrio, só não caio porque Albus me segura. O encaro confusa, mas ele não olha para mim, apenas e coloca de pé.

-Rose, não vamos arrumar confusão aqui – ele diz com um sorriso encantador para a minha prima – Não duvido nada que façamos algum barulho e a Minerva venha pra cá, sabe que depois que ela quase nos pegou nos drogando ela está desconfiada e anda rondando por aqui – parecia sensato – Amanhã de manhã pegamos a vadia – ele fala me empurrando para as escadas do dormitório feminino.

-Eu não preciso da sua piedade, Potter, eu não tenho medo que a Minerva venha aqui, vocês sabem que ela ficaria do lado de vocês – retruco para o meu irmão – E eu posso muito bem lidar com vocês – Albus revira os olhos com desprezo, e Rose dá um sorrisinho sarcástico.

A Minha Amada PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora