A Minha Amada Potter

Beijando Um Malfoy

Scorpius Malfoy narrando:

Lilly estava preocupada com Riley, mas algo que disse para ele a deixou mais leve. Conseguia sentir isso, normalmente ela se aninhava em mim e se fechava em seus pensamentos, hoje ela sorria e ria das piadas que os garotos e algumas meninas estavam fazendo.

-Então Lilly, qual Malfoy é o seu? – Diane, que era uma quartanista pergunta para ela, que cora violentamente.

-Nenhum deles – ela responde com um sorrisinho maravilhoso. Eu sei, tenho uma facilidade incrível para me apaixonar por garotas. Mas a Lilly é o tipo de garota que qualquer cara, até um que nem o Riley que não se apaixona nunca, consegue se apaixonar por ela.

-Tem certeza? Porque eu acho que você é dos dois – Rose responde saindo do colo do menino que estava beijando, e sim eles estavam quase se comendo na frente de todos – Já deu pros dois, né balofinha? – Lilly se encolheu por instinto em mim, eu suspiro e encaro Rose.

-Cala a boca vadia, vai dar pra alguém, vai – ela revira os olhos, e sei que ela vai começar um discurso que vai fazer a Lils se cortar. Al e eu trocamos olhares, e eu dou um beijo na bochecha da Lilly – Vem querida, vamos sair daqui, não quero que fique perto de uma vadia. - Ela assente e me deixa a levar para uma portinha secreta do lado da escada que leva para o dormitório das meninas. Poucos sabem que ali fica a sala exclusiva para o time de quadribol e os monitores.

Rose havia sido proibida de entrar ali quando ela foi pega me chupando. Claro que como eu sou o menino não fui culpado de nada, a vadia era ela. A sala estava vazia, e Lilly pareceu soltar a respiração quando entrou ali.

-Não sei por que a Rose não desiste de falar que eu estou com um de vocês – ela fala franzindo o cenho de uma maneira encantadora e que a deixou fofinha, sorrio com isso e sento em um dos sofás. Lilly senta do meu lado e respira fundo.

-É porque ela nos ama e isso te provoca, além disso, você ainda tem medo dela, né? – Lilly desvia o olhar do meu e morde o lábio, fechando os olhos e controlando suas emoções.

-Ela representa o que meus pais queriam que eu fosse, ela é perfeita para eles e eu sou só a filha medíocre. Ela é a prova de que eu sou uma inútil perante meus pais e... – a voz dela se perde, e eu passo a mão em seu rosto, fazendo que o levante e vire ele para mim, ela abre os olhos penetrantes, e eu quase me perco em seu olhar.

-Lilly, você é melhor do que a Rose, e é tudo, menos medíocre e inútil – eu respondo e inconscientemente me aproximo dela, ela suspira.

-Eu sou... – coloco um dos meus dedos em seus lábios, sinto que são macios.

-Não pequena, não deve pensar essas coisas de si. Você e linda e incrível.

-Prove que eu sou isso – ela responde, teimando comigo, eu dou um sorriso um pouco safado e aí eu tenho minha brecha.

-Eu só beijo meninas incríveis e você sabe disso – e então aproximo meu rosto do dela, êxito por um segundo, Lilly não me afasta, ela fecha os olhos e aproxima o rosto do meu, encosto meus lábios nos dela, e ela abre sua boca perfeitamente dando passagem para minha língua. E então nos beijamos.