Tapas e Beijos

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Três semanas depois.

Lilly narrando:

Dentro de um mês são os NOM's, daqui uma semana é a final de quadribol e no domingo é a semifinal das bandas. Estamos no ensaio e estou pulando de um lado para o outro. Hugo não para de brincar com as baquetas. Jason está brincando com o baixo junto com o Riley, eles estão fazendo um ritmo legal. E a ideia vem.

–Eu acho que podemos começar uma música com o ritmo parecido – eu comento, parando de bater os dedos no meu violão.

–Na verdade, já é uma música – Riley comenta corando – Eu escrevi.

–Você não me mostrou? – levanto uma sobrancelha. Ando ocupada demais estudando, treinando e compondo. Eu e Riley estamos nos falando pouco, o que tem me deixado nervosa também. Ele deu um meio sorriso.

–Ele está com vergonha – Jason diz maroto e sorri de canto. Eu franzo o cenho –Mas particularmente falando, devemos tocar essa música.

–Eu também concordo – Hugo fala jogando as baquetas para cima e as pegando e batendo nas bandejas da bateria. Eu respiro fundo e olho para Riley. Ele está sorrindo e bem... Ele está corado!

–Tudo bem, mas eu preciso ouvir a música – eu digo, mordendo o lábio e dando de ombros. Os garotos trocaram olhares.

–Você só vai ouvir no dia – os três falaram juntos. E eu franzi o cenho.

–Sério? Vocês tão me excluindo da minha própria banda? – eu falo fazendo biquinho. Riley dá risada e vem para perto de mim, segurando meu queixo e forçando-me a olhar para ele. Seu olhar me traz paz.

–Você confia na gente?

–Um pouquinho.

–Então espere e verá – sua voz está extremamente sexy, e ele beija de leve meus lábios. Hugo batuca a batera. Jason dá gritos. Eu e Riley começamos a rir.

–E quanto às outras músicas?

–Eu gosto daquelas últimas que você escreveu – comenta Jason. Hugo batuca nas baterias para concordar. Eu não mostrei as músicas para o Riley que levanta a sobrancelha.

–A gente toca pra você ver, pode ser? – pergunto, mordendo o lábio, por um momento me sinto insegura e acho que o Riley pode gritar ou algo assim. Eu devo estar pirando por culpa dos NOMs.

–Só precisa porque eu vou tocar a guitarra, né – ele fala sorrindo. E ensaiamos até eu estar tão soada que estou só de regata, e os meninos sem camisa. Só não sei a música que o Riley vai tocar. Ele também não me fala. Bem, o ensaio termina e Riley me puxa para a cozinha. Faltamos à janta para ensaiar em dobro.

–Cara, suas músicas ficaram perfeitas – ele fala sorrindo, assim que entramos na cozinha. Mas o sorriso desaparece ao ver um garoto louro desabado no chão, parecendo chapado e sangrando – Scorpius? – ele pergunta. Eu arregalo os olhos. Sim é Scorp que está jogado no chão.

Os elfos tentam incansavelmente reanimar ele e limpar o sangue de seus pulsos. Eu empurro Riley, que está estático, da minha frente e me abaixo, pegando minha varinha e fazendo os cortes pararem de sangrar. Tem uma seringa jogada ali perto.

–Scorpius – eu sussurro. E respiro fundo, tem um feitiço para deschapar que eu havia aprendido em um bar certa vez. E eu me concentrei e o fiz. Assim que notei que Scorpius parecia mais presente, peguei força e dei um tapa em seu rosto.

–Ai – ele resmungou passando a mão no rosto – O que aconteceu? O que eu estou fazendo na cozinha?

–Estava quase morrendo e chapado – Riley fala com uma voz seca, que faz com que eu me arrepie – Que porra foi essa?

A Minha Amada PotterWhere stories live. Discover now