-É quadribol? – ela pede, e vejo um olhar ferino em seus olhos. Lilly ama quadribol, não recusará um jogo.

-E o que mais jogaríamos? Golfe? – James sorri, e Lilly dá uma risada, e nó vamos correndo para o campo.

Lilly Luna Potter narrando:

Os três dias que fiquei trabalhando foram péssimos, não fiz nada e nem deixei ninguém fazer porque vi nos olhos de Gina que ela seria capaz de torturar quem tentasse. Ela me torturou, três vezes. E Riley tem razão, mais um dia daquilo e eu sairia correndo, ou tentaria aguentar e voltaria louca e como Rose quer para Hogwarts.

James me puxa até um jogo de quadribol e eu sei que mesmo sem aquele feitiço dele, que me fez ficar sem dor algum ou resquício físico da tortura e das faxinas malucas da Gina, eu iria para o jogo, queria vencer Rose, e precisava descontar a raiva que sentia em alguma coisa.

-Ai estão eles – Rose fala, ela já formou um time, James revira os olhos e sorri.

-Sim, aqui estamos nós – ele sorri – Já tenho meu time também, antes que reclame. Al, Riley, eu, Lilly – meu pai dá uma risadinha com meu nome, James revira os olhos – Hugo, Scorpius e Teddy.

Teddy vai jogar de batedor comigo, James é o apanhador, Hugo o goleiro, Al, Riley e Scorpius são os artilheiros. No time da Rose, ela é a única menina e vai jogar de artilheira, quanto aos meninos não procuro nem reconhecer, apenas o apanhador, que é um loiro da lufa-lufa. Harry vai ser o juiz, ele dá os bastões para o Hugo e os outros batedores, e fica me olhando por uns cinco minutos.

-Eu preciso de um bastão para jogar – eu falo para ele.

-Vai cair da vassoura, não devo permitir...

-CALA A PORRA DA SUA BOCA E DÁ A MERDA DO BASTÃO DE UMA VEZ - eu berro para o cara que eu costumava chamar de pai, Harry arregala os olhos, e antes que fale algum desaforo aproveito que ele está na minha frente e arranco o bastão de sua mão. E ficamos em posições. Harry meio atordoado libera os balaços e o pomo de ouro, então joga a goles.

-QUE O JOGO COMECE – ele grita, e então a confusão começa. Ou melhor, a diversão, porque mesmo sendo um jogo que não vale nada, posso sentir a vontade de vencer a Rose.

Então, cada balaço meu é dirigido a qualquer um no time, os batedores deles não são tão bons, e por um triz não atinjo Rose. Teddy também é um ótimo batedor, ele está mirando no apanhador. Parece que jogamos em sincronia, não só nós dois, mas nosso time inteiro.

Riley rouba a goles, passa para o Scorpius, que se bate contra dois do outro time, e joga para Albus, que joga a goles e faz o gol, e eu voo rápido e rebato um balaço que vai o derrubar. Teddy e eu batemos os bastões um contra o outro.

Scorpius defende um gol, e só não é atingido por um balaço porque eu o protejo e mando o balaço para Rose. Seus batedores não são rápidos o suficiente, e assim que ela consegue pegar a goles, ela é atingida em cheio e começa a cair, e nesse momento James aparece com o pomo de ouro e um sorriso vitorioso. Ganhamos o jogo, meu pai alivia a queda da Rose, e me encara, meio furioso por ter machucado sua queridinha, mas vejo um brilho estranho no seu olhar.

-Ele está orgulhoso de você – Teddy fala assim que batemos os bastões para comemorar a vitoria.

-Então por que não admite?

-Ele ainda está envenenado pelas palavras da afilhada dele – ele responde e eu dou de ombros e desço. Rose não se machucou, o que é uma pena. Harry vem recolher os tacos.

-Acho que eu não caí da vassoura, senhor Potter – eu respondo.

-Ainda precisa provar que sabe cantar – ele responde me encarando – Temos um piano na sala, por que não toca depois da janta? – dou de ombros.

A Minha Amada PotterOnde as histórias ganham vida. Descobre agora