Capítulo 36 - Amar pode curar. O amor pode remendar sua alma"

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Ana Clara

- Eu te amo.. tanto!. - Falei beijando seu maxilar.

- Eu te amo mais! - Vitória deixou escapar aquilo. Sua voz rouca e macia chegou aos meus tímpanos arrepiando cada pedacinho do meu corpo.

- Você é linda - Sussurrei deixando um sorriso largo dominar meus lábios. Ela sorriu também e o brilho do sol se fez insignificante aos pés daquele sorriso.  Vitória se sentou no chão, daquele banheiro frio e segurando-me pela mão, me pediu de forma muda que me sentasse em seu colo. Eu assim o fiz. Sentei em suas coxas, deixando meu corpo de frente para o seu. Vitória deslizou seu indicador desenhando minha clavícula e a contemplando, enquanto águas derramavam sobre nossos corpos . Seus lábios se aproximaram da parte desnuda, depositando beijos castos. Levei minhas mãos aos seus cabelos e acariciei aqueles claros fios macios. Olhando-me como se pedisse permissão, assim como na nossa primeira vez juntas em Paris.  As duas mãos frias vieram de encontro à minha pele, massageando-me lentamente. Eu gemi baixinho, apenas sentindo aquele toque suave das mãos de Vitória. Novamente, ela me olhou e manteve o olhar fixo ao meu enquanto aproximava a boca de meu seio direito. Segurei sua nuca e acariciei, almejando que o encontro de sua boca quente com meu seio acontecesse logo.

- Vitória... - Gemi derretendo-me por inteiro ao sentir sua língua circular meu mamilo. - Amo quando me chupa... - Me permiti dizer aquilo, enquanto meu corpo se enchia dos efeitos que aquela sucção lenta me causava. Vitória largou o direito, e avançou no esquerdo. Chupava lentamente, deleitando-se de minha carne, de meus gemidos e de minha entrega.

-  Ninha... - Chamou-me e eu a olhei. - Quero fazer diferente... - Ela disse meio tímida.

- Como quer fazer, amor? - Perguntei acariciando seu belo rosto. Vitória se levantou comigo em seu colo e caminhou até a cama. Lá, ela me deitou delicadamente e veio se deitando sobre mim.

- Eu quero fazer de uma forma que você sinta o meu amor por você... - Disse ela, distribuindo beijos calmos por meu rosto.

- Como pretende fazer isso? - Indaguei olhando para seus olhos cor de marte.

- Assim... - Ela sentou sobre suas pernas e com plena maestria, Vitória beijou meu tornozelo, beijou minhas coxas e a parte interna de minha virilha, isso tudo, olhando-me nos olhos. Havia um magnetismo que nos prendia naquele olhar. Eu estava completamente nua diante do seus olhos. Vitória tornou a distribuir beijos por minhas coxas e eu gemia abafado, me derretendo por entre as pernas. Queria sua boca chupando-me, mas esperaria ansiosa, pois estava gostoso sentir seus beijos percorrendo minha virilha.

- Oh, amor... - Gemi movendo meu quadril, quando sua língua percorreu minha intimidade, lambendo desde o clitóris, até minha entrada. Ela repetiu aquele processo e gemeu... Misericórdia! Aquele gemido rouco ainda me deixaria louca. Suas mãos alcançaram as minhas e nossos dedos se entrelaçaram.  - Isso, Vitória... Chupe sua mulher. - Minha voz se arrastou, saindo junto com um gemido manhoso, Vitória estremeceu. Sua língua dançava em meu clitóris, o circulava, acariciava e o prazer só aumentava. Eu soltei uma mão para apertar sua cabeça contra meu sexo. Com meu ato, Vitória que estava de olhos fechados, os abriu e lá veio aquele encontro avassalador de nossas retinas. Comecei a movimentar meu quadril, rebolando em seus lábios, buscando mais contato. Nossos movimentos combinavam pela perfeita sincronia. Perdida em meus gemidos, eu já sentia o orgasmo se formar em meu ventre e começar a espalhar seus indícios pelo meu corpo, e, Vitória pareceu perceber que eu estava já prestes a me derramar em seus lábios, pois a mesma intensificou a dança de sua língua em meu sexo.  - Ah... Isso, Vitória! Assim... - Rebolei por mais algumas vezes e quando minhas pernas fraquejaram, suas mãos seguraram minhas coxas, prendendo-me à ela. O orgasmo veio violento, disparando uma descarga elétrica por todos os meus músculos. Sem tirar os olhos dos meus, ela sugou todo meu gozo como uma felina e tornou a escalar meu corpo. Vitória trouxe sua mão de encontro ao meu ventre. Ela acariciou aquela região e me olhou. Seus olhos brilhavam ainda mais.

A cura para o amorWhere stories live. Discover now