Capítulo Dez: A Relíquia

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Cidade de Belfast, Irlanda do Norte

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Cidade de Belfast, Irlanda do Norte. Era noite. No mais importante estaleiro do Reino Unido, o proprietário de uma empresa de indústria pesada inglesa, George Jenkins, fazia seu retorno ao local. Ao seu lado, estava um projetista carregando uma planta de seu recente trabalho realizado para a empresa, enrolada em mãos.

- Espero que a minha vinda até aqui não seja em vão, Sr. Smith. E que nem decepcione os demais investidores - disse George. - Foram quase três anos de espera.

- Pode estar certo que o senhor não se arrependerá se quer no investimento feito.

- Confio em você, senhor Dylan Smith. Pois sei muito bem que sua competência é imensurável.

- E pode confiar. O que está aqui, nessa planta, se materializou - garantiu. - Não propus a ideia à toa.

Dylan Smith, além de projetista, era um arquiteto. E não se limitava em projeções marítimas. Ele estava em ascensão em sua vida profissional.

Juntos, caminhavam até o local onde o projeto tinha sido feito e conservado. Dois dos funcionários do estaleiro estavam esperando-os na porta dupla. Vendo-os chegar, esses a abriram para dar acesso ao imenso lugar coberto, especialmente feito para tal obra.

- Muito bem. O primeiro passo foi dado. Já consigo ver silhuetas - comentou o empresário. - Falta o acender das luzes.

Dylan fez um sinal para aqueles dois funcionários para iluminar o ambiente, acendendo todas as luzes disponíveis.

- Sinto que você me esconde algo, Sr. Smith - disse ele, vendo uma extensa lona amarronzada cobrindo o novo projeto.

- Faz parte da surpresa, senhor.

Os suspensórios foram acionados para tirar a lona de cima do trabalho arquitetado. Quando foi descoberto completamente, enfim George pôde ver o navio.

- Impressionante, Sr. Smith - impactou-se.

Em seus olhos, que brilhavam ao ver o resultado, refletia o imenso navio projetado, mostrando características únicas e bem peculiares.

- Duas vezes mais rápido, é mais resistente, atualizado... Mas obedecendo as suas clássicas características e conforto. - Dylan abriu os braços, olhando para a embarcação. - Bem-vindo ao Relic Titanic!

O histórico navio ressurgia a partir daquela apresentação pessoal no estaleiro. Um modelo totalmente idêntico, em seus mínimos detalhes - claro. Havia melhorias, e mais meios capacitados. - Parecia ser o original de anos atrás na frente deles.

- Ótimo! E prepare sua família. - George virou o rosto para o projetista. - Lancemos ao mar o mais breve possível!

Os próximos dias foram agitados nos bastidores do mais novo navio, com testes no mar e suas últimas verificações para a aprovação do governo britânico, com o local de registro diferente do primeiro, sendo na própria cidade de Southampton, em homenagem à Dylan, nascido na cidade. Nesse período de tempo, a embarcação foi anunciada à imprensa inglesa, que publicaram notícias sobre o projeto, espalhando por toda a Inglaterra e, até mesmo, repercutindo aos demais países, com um único título noticiário: "O 'inafundável' está de volta"; os ingleses eram que estavam mais felizes e esperançosos para a nova etapa marítima britânica - ou se não, o recomeço.

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