Capítulo 32 - Oportunidades

Começar do início
                                    

— Sim, pode ir na frente — respondeu depressa, e Naruto franziu o cenho, confuso e curioso, justo da forma que Sasuke não queria que ele fizesse.

— Tem dois banheiros, Sasuke, você pode usar esse se quiser.

Sasuke quis se xingar, em alto e bom tom, e depois quis xingar Naruto de todos os nomes possíveis. Tinha que encerrar o assunto antes que Naruto ficasse ainda mais desconfiado, mas, quando pensou em dizer algo, ouviu o riso alto e espalhafatoso de Naruto e se perguntou quantos anos de prisão pegaria por asfixiá-lo com o travesseiro.

— Ah meu Deus, Teme! Você sabe que ereção matinal é algo... hum... natural, né? — ele perguntou rindo ainda mais quando seu rosto ficou vermelho de raiva ou vergonha, nunca saberia. — Eu já te vi duro se isso te consola de alguma forma, pode parar de tentar esconder isso dobrando a perna.

— Ninguém te perguntou, Dobe. E isso não aconteceria se você não ficasse tão perto enquanto dorme. A cama é grande o suficiente para umas três pessoas.

— Em minha defesa, é você que me abraça a maior parte do tempo, seu mal agradecido. Eu que sou a vítima aqui.

Sasuke pressionou a raiz do nariz e contou até dez para não morrer de vergonha. Sentiu o colchão afundar e se arrepiou quando a boca de Naruto subiu por seu pescoço até o ouvido.

— Posso te ajudar com isso se quiser. Se a culpa é minha, posso assumir total responsabilidade. Vai ser um prazer.

— Não era você que disse que eu ia me atrasar? — Sasuke sorriu com ironia, e o rosto de Naruto estava perto o suficiente para que ele visse a diversão nos olhos azuis ao empurrá-lo para deitar-se de volta na cama.

— Vai levar menos tempo do que você batendo uma no chuveiro, certeza.

— Eu não ia fazer isso aqui! — indignou-se, e Naruto riu de novo ao afastar as cobertas e se ajoelhar entre suas pernas. — Hey, pera, pera, o q-.. que...

— Confia em mim.

Sasuke engoliu em seco, o corpo apoiado nos cotovelos enquanto Naruto se inclinava sobre ele sem desviar o olhar do seu. Sentiu a boca dele em seu abdômen, os beijos lentos enquanto a mão escorregava por sua coxa na direção da virilha. A boca descia, e ficou óbvio o que Naruto pretendia fazer ao pará-la sobre o tecido de sua calça, respirando pesado sobre sua ereção ainda sob as vestes.

— Sasuke? — ele chamou, em dúvida, desejando saber se podia prosseguir.

Não respondeu. Respirou fundo à medida que deitava o corpo na cama e fechava os olhos ao apenas concordar com a cabeça. Sentiu o deslizar dos dedos de Naruto por sua cintura, eles desciam por sua pele até a calça de moletom que usava, ao hálito quente contra seu abdômen o fez fechar os olhos, e um arrepio partiu dali até sua nuca conforme a calça era retirada.

Arfou com a sensação quente da respiração de Naruto pelo comprimento de sua ereção, o tecido escuro da box que usava não lhe permitia sentir o contato por completo, e os olhos espiavam curiosos e relutantes conforme os lábios de Naruto brincavam com o tecido. As mãos dele seguravam suas coxas com firmeza, abriram suas pernas e o expuseram de modo que Sasuke fixou o olhar no teto e tentou reaprender a respirar enquanto apertava os lençóis sob suas mãos.

— Relaxa... — Ouviu Naruto sussurrar, e o tom divertido de antes tinha sumido, substituído pelo cuidado com que ele beijava a parte interna de uma de suas coxas enquanto acariciava a outra. — Me dá sua mão.

— O quê? — Piscou, confuso.

— Me dá sua mão aqui.

Sasuke viu Naruto segurar sua mão e colocá-la sobre sua ereção. Franziu o cenho, confuso, e Naruto voltou a morder sua coxa.

Não pare a MúsicaOnde histórias criam vida. Descubra agora