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As meninas do grupo sabem que dia é hoje rs

Só após ultrapassar o terceiro farol vermelho, quase atropelando uma senhora e infringir no mínimo cinco leis de trânsito foi que Luke percebeu que ele já estava chegando na rua do hospital.

Seu coração refletia o tremor de suas mãos no volante, suas pernas bambas refletiam seu medo ao pensar no que poderia ter acontecido, mas o que causou o maior impacto em si foi o ímpeto de pensar que algo de ruim havia acontecido a Michael.

Ele havia chego ao hospital. Mal estacionou e já saiu andando apressadamente para os corredores do hospital, até avistar Gemma. A mulher estava com uma feição de preocupada enquanto gesticulava com alguém que estava fora do campo de visão de Luke.

Ele apressou o passo. Ao de aproximar o suficiente para ouvir a conversa, percebeu que Gemma conversava com um médico.

- ... Quanto tempo até podermos entrar na sala? - o médico olhou no fundo dos olhos de Gemma e suspirou, do tipo, sinto lhe dizer...

- A situação está bem crítica. Podem esperar até amanhã cedo, no mínimo.

Luke não ouviu mais que isso. As mãos suavam enquanto ele as apertava andando pelos corredores vazios, um hospital não estaria lotado em pleno inverno e em uma quarta feira onde Orange Is The New Black estaria passando na televisão. Ele passou pela ala de pediatria e trombou com alguém enquanto ia apressado em uma virada.

- Desculpe. - sem ao menos ver quem era, seguiu rapidamente até a próxima sala de espera, onde avistou Ashton, fazia tempo que não o via, desde quando trabalhou em sua loja há dez anos atrás, para ajudar Michael com a dívida.

Michael.

Luke tremeu. Se obrigou a se acalmar enquanto andava até Ashton, a expressão de tensão pairava sobre os olhos castanhos claros. Antes de chegar até ele, Luke foi avistado, mas não por Ashton, uma outra figura o puxou pela mão e o cumprimentou.

- Luke! - nem ao menos olhando para Liam, Luke olhou brevemente para Ashton, como se explicasse sua próxima atitude e saiu andando pelo hospital novamente.

Não sabia para onde estava indo, mas estava seguindo algo espiritual dentro de si que dizia que ele devia virar na ala dos idosos e ir em sentindo a sala de cirurgia. Os sons se abafaram e tudo que ecoava em sua mente eram as batidas descompassadas de seu coração, tudo que sentia eram os dedos molhados e apertados uns contra os outros em nervosismo, só se movia devido ao medo, as pernas tremiam mais que vara verde. A mente não raciocinava enquanto ele trombava em tudo que estava em seu caminho, tudo que estava voltado para um único pensamento.

Michael.

Luke não sabia se ele estava bem, ou se estava morto. Luke não sabia se ele estava bem, ou se estava inconsciente. Luke não sabia se ele estava bem, ou estava paraplégico. Luke não sabia se ele estava bem, ou surdo. Luke não sabia se ele estava bem, ou mudo. Luke não sabia se ele estava bem, ou estava sem memória.

Mas de uma coisa sabia. Ele iria até o inferno para fazer com que ele ficasse bem novamente. E cumpriria sua promessa. Se ele estivesse morto, morreria também; se ele estivesse inconsciente, ele apertaria sua mão até que acordasse; se ele estivesse paraplégico, carregaria ele para todos os lugares que quisesse; se ele estivesse surdo, cantaria sua música favorita mesmo que não possa ouvir; se ele estivesse mudo, Luke faria ele sorrir mesmo assim; se ele estivesse cego, Luke diria todo o dia o quão lindo ele é; se ele estivesse sem memória, Luke recrearia todos os momentos que passaram juntos. Se algo estivesse acontecido a Michael, ele faria de tudo para reverter a situação.

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