Três.

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- Malfoy, o que você fez?! - Lord disse cuspindo ódio quando Lucius Malfoy cruzou a porta de entrada.

- Meu Lord. - O loiro de cabelos longos respondeu de forma respeitosa. Tirando os sapatos, para então entrar finalmente na casa. - Achei que o senhor gostaria de ter o garoto.

- Eu gostaria de ser sido consultado. - O Lord replicou com ódio.

Harry podia sentir o ódio em sua cicatriz. Provavelmente da aproximação física que tinha no momento com Voldemort. Porque a dor era muito maior do que todas que ele havia sentido antes.

- Me espere no escritório. - Disse Voldemort com raiva. E voltou sua atenção para o jovem que ainda estava sentado no sofá. - Espere aqui com Nagini, eu logo volto.

Harry concordou com a cabeça, enquanto via o Lord sibilar para a cobra que esperasse junto ao mais novo na sala. Para que o garoto não ficasse sozinho. E então foi para o escritório que tinha sua entrada em uma porta atrás da escada.

O escritório mantinha a harmonia com a sala, as paredes claras. A mesa do Lord bem em frente a porta, junto com uma cadeira imponente, e a cadeira de quem visita o local era mais simples. No lado esquerdo próximo a uma grande janela, havia uma espécie de sala com um sofá escuro com três lugares, e uma poltrona grande e aconchegante.

Voldemort entrou em seu escritório com muita raiva e observou Malfoy sentado no sofá no canto da sala. Ele estava irritado e não tinha nenhuma vontade de se sentar. Ele apenas queria lançar um Crucio no homem loiro antes de qualquer coisa.

O Lord lançou um feitiço silencioso para que o escritório fosse isolado acusticamente, e evitasse que o jovem Potter pudesse ouvir a conversa.

- Você tem um minuto para me dar um bom motivo para não te lançar um Crucio - Vociferou Voldemort.

- O senhor desejava que o garoto viesse. Eu encontrei uma oportunidade e o trouxe. Não tive tempo de explicar o plano ao senhor, meu Lord. Mas eu havia lhe dito. - Malfoy dizia rapidamente em sua defesa, temendo ser punido.

- Sim, você havia comentado que daria um jeito de trazer o garoto. Mas não me disse que seria hoje. - Rapidamente o Lord apontou sua varinha ao mais velho. - Crucio - Ele disse com ódio.

O erro de Malfoy não havia sido tão grande, então o Lord apenas o deixou por trinta segundos com o feitiço. O que na mente de Malfoy era muito mais do que isso. Mas Voldemort sabia que isso era necessário, ele odiava não ter os planos explicado apropriadamente. Gostava de se sentir preparado e devidamente consultado.

- Desculpe meu Lord, isso não acontecerá de novo. - Disse Lucius ainda arfando um pouco.

- O garoto não pode ficar aqui para sempre. Ele precisa voltar a Hogwarts para não levantar suspeitas. - Disse Voldemort com um pouco mais de calma enquanto se sentava em sua poltrona.

*

Harry acabou ficando na sala assim como Voldemort havia lhe dito. O jovem não esperava era que a Nagini seria uma companhia tão agradável. A serpente havia ido rapidamente do sofá que estava com Riddle para o sofá que o jovem estava sentado.

- Eu gosto de você, cheira bem, igual ao Tom. - O moreno se assustou pela forma com que o animal decidiu começar a conversa.

- Obrigado, eu acho. - Harry respondeu com calma.

- Tom não permite que ninguém o chame assim. - Disse a cobra. - Mas mesmo assim eu chamo. É meu jeito de irritar ele.

- Ele não parecia nada irritado.

A Ordem do CaosWhere stories live. Discover now