Capítulo 15 - Filha dos meus pais

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Olha quem chegou com um capítulo novo....
Isso mesmo, dessa vez não é ilusão, é um capitulo novo de verdade.
Ele saiu mais rápido do que vocês esperavam né? Na verdade ele saiu mais rápido do que eu esperava, mas a viagem de volta da faculdade hoje rendeu.
Eu deveria estar estudando durante a viagem, porque estou em semana de prova... por isso eu acho que eu mereço várias estrelinhas hein.

E antes de começar o capitulo tem um aviso, vou deixar os capitulos somente com as numerações por enquanto, retirarei os nomes, porque estou sem criatividade para colocar nome nos capitulos. É uma luta que eu sempre tive.

Enfim... vamos logo para o capítulo.

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A chuva começava a cair mais forte, mas já não fazia mais diferença para Mary e o soldado já que os dois já estavam completamente ensopados. A única coisa que os dois queriam naquele momento era conseguir fugir dos cavaleiros espanhóis que os perseguiam e encontrar um lugar seguro para se abrigar para, em seguida, conseguir encontrar a família real no local combinado.

Os dois estavam cavalgando juntos no mesmo cavalo, pois era o único que havia sobrado no estábulo. Mary havia assumido as rédeas depois de insistir por um tempo, ela sabia que o soldado loiro estava machucado, mas só conseguiu convencê-lo usando o argumento de que ele deveria ficar alerta e com a espada desembainhada para uma eventual necessidade.

Havia dado certo. Pelo menos na primeira vez. Antes mesmo de sair do castelo três cavaleiros espanhóis começaram a persegui-los. Mary guiou o cavalo para a floresta, na esperança de despistá-los, mas não aconteceu. Felizmente, o soldado francês conseguiu acertar um deles que caiu na hora.

Entretanto os outros dois continuaram a persegui-los ao entrarem na floresta. As nuvens de chuva escondiam praticamente toda a luz da lua, deixando a floresta na quase total escuridão. Mary até tentou ir mais rápido a fim de aproveitar a escuridão para despistar os perseguidores, mas o cavalo estava em seu limite.

- Cuidado! - exclamou o soldado loiro ao ver o barranco que estava logo a frente deles.

No impulso, Mary puxou o arreio, tentando fazer o cavalo parar, mas o animal acabou se erguendo no susto e derrubou os dois no chão antes de correr sem rumo. A princesa havia caído bem perto da beira do barranco e até tentou se agarrar ao seu guarda, mas acabou escorregando e rolou barranco a baixo.

Um dos espanhóis correu para onde a princesa havia caído enquanto o outro cuidaria do soldado francês. Mary sentiu seu corpo se chocar com o tronco de uma árvore e demorou alguns instantes para se recuperar.

Mesmo com a queda, a aljava e o arco continuavam em suas costas - era um milagre ele não ter se quebrado -, mas as flechas estavam espalhadas por todos os lugares. Por sorte, Mary também carregava uma espada consigo, ela havia caído a alguns metros dali. A princesa praticamente se arrastou até a arma, respirando fundo para se livrar da vertigem que lhe assombrava depois de bater a cabeça contra o tronco da árvore.

Recuperada, conseguiu se levantar, mantendo-se alerta. Mesmo com a chuva, ela ouviu passos vindo em sua direção. Ela avistou um soldado ruivo usando uma armadura e o manto com o brasão espanhol e correu para tentar se esconder atrás de uma árvore.

- Princesa Mary, não adianta se esconder - disse ele, reparando nas flechas que haviam caído da aljava.

Mary contraiu seu corpo ainda mais contra a árvore e apertou o cabo da espada, tentando controlar sua respiração.

- Vamos Majestade - disse ele, em tom zombador - apareça.

Ele continuou tentando incitá-la a aparecer, enquanto dava mais alguns passos em direção ao local onde achava que ela estava. Mary sentiu o nervosismo tomar conta de seu corpo a cada passo que ouvia, suas mãos começavam a suar em torno do cabo da espada.

My Reign [Concluída]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt