Capítulo 32: Toda brincadeira tem um fundo de verdade | Parte 2

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 Oláááá. Voltei. Peço mil desculpas pelo sumiço, mas fiquei com um bloqueio criativo daqueles e sem internet também. Foi mal aí. 

Capítulo 33 está quase pronto. Quem aí gosta de ceninha de casamento? 

O tão falado crossoover com Brigada dos Mortos, da minha querida amiga Cintia Lilian, já está engatilhado também, temos escrito muitas coisinhas... Enfim, chega de enrolação. Espero que curtam o capítulo que deu trabalho pra escrever. Bota exclusivo, minha filha. (eu e meu bordão favorito, kkkkk) 

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Entrei em meu quarto e gritei raivosa a todo pulmão. Por que Brígida tinha jogado todas aquelas coisas na minha cara? Eu nunca a invejei. Nem ao menos a julguei por ser tão espevitada, ou melhor dizendo, porra louca das idéias. Sempre estive ao seu lado nos bons e maus momentos.

E agora isso?


Todos estavam à mesa para o almoço no dia seguinte. Muitos já haviam se servido e estavam comendo. Cada um na sua, ninguém conversava entre si. Lobo Selvagem exibia o sorriso mais satisfeito do mundo. Levantou-se e pigarreou, chamando a atenção de todos para si.

– Espero que estejam tendo uma ótima refeição. Marlene e companhia, obrigado pela ótima comida que prepararam hoje. Está absolutamente deliciosa. Desculpe atrapalhar o almoço de vocês, mas gostaria de fazer um comunicado. Como sabem, a Mel e eu teremos um filho, ainda faltam alguns meses, mas logo o nosso gurizinho ou gurizinha estará aí. Terminamos a reforma na casa dos fundos e agradeço pela ajuda de todos que contribuíram. Vim de uma família de tradições, meus avós paternos que o digam. – ele divagou – Então, como manda o figurino, gostaria de anunciar que Melina e eu iremos nos casar. – ele anunciou.

O silêncio que preencheu a sala foi ainda pior do que o das pessoas comendo. Nem o som de talheres contra às louças era mais ouvido. As pessoas nos encaravam surpresas. Um risinho debochado zunia baixo. Íris.

– Era isso, pessoal. Voltem a comer. Aproveitem essa deliciosa refeição. – Lobo Selvagem disse e sentou-se novamente.

O choque pela notícia de um casamento em pleno apocalipse permaneceu por alguns longos minutos, mas logo as pessoas voltaram suas atenções a seus pratos. Elas, agora, sussurravam sobre a mais nova novidade da casa.

– Casamento seguido de gravidez... o que mais falta para acontecer? Se fosse em tempos normais, poderíamos dizer que era golpe do baú. – Ricardo disse e riu, arrancando riso de seus dois amigos inseparáveis, Ian e Patrick.

Tive vontade de responder à altura, mas não estava a fim de me desgastar com aqueles três patetas. Benny que estava sentado de frente para eles apenas respirou fundo. Eles logo abaixaram, sem graça, suas cabeças e nada mais disseram. Ele me encarava do outro lado da mesa como se pudesse enxergar através de mim.

Servi um prato, mas eu estava sem apetite. Benny parecia ter perdido o seu também. Ele nem disfarçava ao olhar para mim. Íris tentou chamar sua atenção, mas ele a ignorou. Parecia só haver nós dois naquele cômodo.

– Vou para o meu quarto. Depois nos falamos. – sussurrei no ouvido de Lobo Selvagem e me levantei sem fazer muito alarde.

Levantei e saí o mais rápido possível dali. Subi rapidamente a escada bifurcada e me tranquei em meu quarto. Alguns minutos depois bateram à porta. Possivelmente estraguei o almoço de Lobo Selvagem, que deveria ter se preocupado comigo e vindo me ver.

Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos MortosWhere stories live. Discover now