Tony andava de um lado para o outro na sala privada do hospital onde Camille havia sido encaminhada.
Pepper estava sentada em uma poltrona com a cabeça entre as mãos, e Happy estava ao seu lado com o olhar distante.
O Stark olhou para as suas mãos sujas com o sangue da filha e sentiu seu estômago revirar.
"Eu deveria protegê-la." Ele sussurrou se encostando na parede.
"Tony, isso não foi sua culpa." Pepper afirmou em voz baixa.
"Ela é apenas uma adolescente, não deveria estar recebendo ameaças ou se machucar por pessoas que me odeiam."
A ruiva abriu a boca para responder mas foi interrompida pelo médico que entrou no quarto.
Tony caminhou apressadamente até ele.
"Sr. Stark, sua filha é uma lutadora, ela está bem." Ele afirmou e sorriu ao ver todos na sala respirarem aliviados. "O metal atingiu um nervo é uma veia, por isso ela perdeu tanto sangue. Tivemos que opera-lá as pressas para parar o sangramento. Ela está fora de risco, mas ainda pode sentir algumas dores devido ao nervo rompido."
Tony assentiu e passou a mão pelo rosto. "Muito obrigado doutor."
"Imagina. Ela está na UTI mas daqui a pouco será transferida para o quarto. Está apenas sendo realizados alguns procedimentos de rotina. É uma enfermeira vira chamá-los quando ela estiver no quarto." O médico disse e saiu do quarto.
Tony se sentou no chão com as mãos na cabeça. "Graças a Deus. Ela está bem, ele esta bem." Sussurrava para si mesmo.
Tony se sentou na poltrona ao lado da cama de Camille e jurou para si mesmo que iria sair do lado da filha até que ela acordasse.
Sentiu um movimento na cama. "Camille."
A adolescente engoliu em seco e parecia lutar para abrir os olhos.
"Pai." Ela sussurrou com a voz rouca.
"Oi, filha. Como você está se sentindo?"
"Hum... como se alguém tivesse me esmagado."
A morena respirou fundo e olhou para o pai por alguns segundos.
"Papai, isso não foi sua culpa." Ela murmurou suavemente.
O homem negou com a cabeça. "Não, Camille, isso foi minha culpa, se não fosse por mim nada teria acontecido."
"Se não fosse por você, eu não existiria." Ela sorriu segurando a mão do pai. "Está tudo bem, papai. Eu to bem, por favor não se culpe."
O Stark olhou por alguns minutos para a filha. "Eu não sei o que fiz para merecer uma filha como você."
A adolescente sorriu e o observou por alguns minutos. O pai continuava com a mesma roupa que usou na corrida e a camiseta estava suja de sangue, que ela tinha certeza que era dela.
"Você deveria ir se trocar e tomar um banho."
Ele assentiu. "Se eu for, você vai ficar bem? A Pepper vai ficar com você."
"Eu vou ficar bem." Ela prometeu apertando a mão dele.
O homem deu um beijo na testa dela e saiu do quarto pedindo para Pepper ficar com a filha por algum tempo.
Caminhou até o carro onde Happy o estava esperando; entrou no banco de trás e passou o dorso da mão pela testa.
"Para onde vamos?" Happy perguntou olhando pelo retrovisor.
"Primeiro, vamos ao hotel preciso me trocar. Depois, vamos encontrar o desgraçado que fez isso."
Tony entrou na prisão sendo acompanhado por alguns policiais.
Caminhando pelos corredores da prisão, sentiu a raiva pulsar em suas veias.
Aquele cara tentou matá-lo mas acabou machucando sua filha, ele teve o sangue dela em suas roupas e teve que vê-la ser arrastada por paramédicos.
"Nós não sabemos quem ele é, Sr.Stark. Ele não tinha documentos, ou qualquer outra coisa com ele, e não o encontramos no sistema também."
Tony assentiu. É claro que ele não tinha documento, o cara tinha ido para tentar matá-lo.
"Onde estamos indo?" Ele perguntou sem olhar para o homem.
"Por ali." O cara apontou. "Ele não disse nada desde que chegou aqui."
"5 minutos." Tony disse. Ele não pediu ou se quer perguntou se podia. Todos ali sabiam que a filha dele havia ido parar no hospital, e aquilo era o bastante para os fazer baixar a guarda.
Ele entrou na cela, e observou o cara sentado apenas em suas roupas íntimas.
"Tecnologia razoável, mas os circuitos estavam fracos." Tony murmurou caminhando até ele. "Com alguns ajustes e uma grana você conseguia consertar. E é exatamente isso que eu não entendo. Você poderia ter vendido isso para a Coreia, China, Irã ou até para o mercado negro. Você parece ter amigos no subúrbio."
Se sentou ao lado do homem que sorriu para ele.
"Você vem de uma família de ladrões e agora como qualquer culpado tenta reescrever sua história e concertar tudo aquilo que a família Stark destruiu." O homem disse em voz baixa para ele.
"Já que você falou em ladrão, onde conseguiu esse projeto?" Tony questionou com a voz dura.
"Meu pai, Anto Vanko."
"Nunca ouvi falar."
"Bom, ele é a razão pela qual você está vivo."
"Eu estou vivo porque você errou."
"Errei? E a sua filha como está?" O homem perguntou com um sorriso. "Foi muito fácil conseguir os números de vocês. Me diga, eu consegui mexer com a cabeça dos Stark's?"
"Você estava ameaçando a minha filha?" Tony rosnou.
"No começo eu só ia atrás de você, mas pensei que seria mais fácil ir atrás de alguém com a qual você se importa."
"Não chegue perto da minha filha."
"Oh, eu não tenho como. Olhe onde eu estou." O homem olhou ao redor. "Mas outros podem estar atrás dela também, agora que viram que o 'Deus' sangra e tem uma fraqueza bem bonita. E eu só preciso ficar sentado e ver a sua queda."
Tony sentiu as mãos tremerem e fez tudo ao seu alcance para não avançar naquele infeliz.
"E da onde mesmo? Da prisão! Eu vou te mandar um sabonete." O Stark se levantou e caminhou até a porta.
"Ei, Tony. Paladio no peito é uma maneira bem dolorosa de morrer. E a sua filha bonita irá ficar completamente sozinha e à mercê de seus inimigos."
Tony bateu na porta saindo da cela.
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She is a Stark ▹ TONY STARK DAUGHTER
FanfictionEm um piscar de olhos algo acontece, que muda completamente a sua vida, te levando à um futuro que você nunca imaginou. Camille vê sua vida mudar a partir do momento em que perde sua mãe em um acidente, e tem que conhecer alguém que ela nunca imagin...