13. "and you can tear it up."

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Aquela vadia havia a dopado

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Aquela vadia havia a dopado.

Essa foi a primeira informação que passou pelo cérebro confuso de Camille quando ela acordou. Ela estava em um lugar desconhecido e amarrada. Vadiazinha mal amada.

Respirando fundo para afastar a batida contra seu crânio, Camille gemeu baixinho, tentando erguer a cabeça. Aquilo parecia uma tarefa muito mais difícil do que realmente era.

"Bom! Você está acordada." A voz de Maia a acordou completamente e fez com que ela travasse a mandíbula com raiva.

"Você realmente é uma vadia." Camille xingou finalmente conseguindo olhar para cima e encontrou o sorriso psicótico da cientista.

"Você não deveria xingar quem tem você amarrada em uma maca."

A Stark riu alto. "Olha bem para minha cara de quem da fodidamente a mínima, Maia?"

Maia respirou fundo para não bater na cara da adolescente que tinha um sorriso irônico pintado em seus lábios. Deus! Aquela garota realmente era filha de seu pai. A personalidade e o modo como ela se comportava só mostrava o quão parecidos eles eram.

"Na verdade, o plano não era sequestrar você. Apenas Pepper." Maia disse, caminhando pelo quarto. Camille olhou ao redor tentando encontrar Pepper, mas não havia nenhum sinal da ruiva estar ali. "Oh, não se preocupe. Vocês duas estão em duas locações diferentes."

"O crime está dando resultados. Dois lugares para manter reféns? Estou impressionada."

"Cala a boca." Maia gritou, dando um tapa no rosto da adolescente que revirou os olhos ao sentir o gosto metálico de sangue. "Como eu estava dizendo... o plano era ser apenas uma, mas então você me ameaçou e eu percebi algo inusitado. Você, Camille Stark, tem poderes."

A respiração de Camille ficou presa em sua garganta. Ela tinha sido muito idiota ao se expor da maneira como fez, havia aprendido que a joia funcionava quando ela estava com as emoções a flor da pele, mas ainda não havia aprendido como ligar e desligar tudo aquilo.

"O que te faz pensar isso?" Ela questionou o mais calmamente possível.

Maia caminhou até ela e com uma pequena lanterna e examinou os olhos de Camille com curiosidade.

"Os seus olhos." Ela deu de ombro, preparando uma seringa para tirar sangue. "Eles são incrivelmente escuros como os do seu pai, mas quando você me ameaçou eles ficaram dourados."

Camille bufou. "Você está colocando suas esperanças em uma mudança de cor dos meus olhos? Você tem certeza que não apenas imaginou isso?"

"Eu pensei nessa pequena probabilidade." Maia respondeu e sorriu quando a garota gemeu de dor ao sentir a agulha entrar em sua pele com mais força do que o necessário. "Mas eu sou treinada para ter o olhar atento. Não teria como ser isso."

She is a Stark  ▹ TONY STARK DAUGHTERWhere stories live. Discover now