Tragédia e Primeira.......

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  Ayla narrando
Já estava escurecendo, logo quando chego em casa ao abrir a porta fico espantada com que encontro. Encontro o homem que havia visto mais cedo sentado perto dos cadáveres destroçados de minha mãe e seus parentes. Estou com medo, quero chorar por eles, mas preciso ser forte para sair dessa, preciso correr, e assim eu faço corro como se minha vida dependesse disso o que claro de certa forma depende tal homem estava logo atras e não parecia ter dificuldades em se manter em movimento, parece que consegui ficar um pouco a frente dele e assim tendo a chace de me esconder. Meu sinto mudar, o que esta havendo? Sinto dor é como se meus ossos estivessem se quebrando, mas não posso gritar! Assim coloco as mãos na minha boca para evitar que eu grite de dor, depois de alguns segundos ouço tal homem falar sua voz me faz tremer;
???- Qual é, porque não aparece lobinha? Oh sim a loba não sabe que é loba!
Ele esta falando sério? Mas de que diabos ele esta falando? Porque e como pode rir assim depois de ter matado todas as pessoas que estavam em minha casa? Hum? Percebo que não estou mais sentindo dor, mas o que aconteceu? Eu...eu, como pode? O que eu sou? Ao ficar um pouco distraida com o que estava me ocorrendo, sinto o forte cheiro de sangue que vinha do homem que estava chegando perto. Se acalma Ayla, depois se preocupa com que esta acontecendo mas primeiro pense apenas em fugir com vida.
Fico a falar comigo mesma em meus pensamentos até que sinto o cheiro dele muito próximo e não dá mais sinto a necessidade de correr, por sorte parece que nesta forma se é que posso chama-la assim, eu sou mais veloz que ele ou será que ele apenas quer brincar, me deixando fugir faria disso uma caçada que duraria não só hoje como talvez para o resto de meus dias. Como minha vida pode ter mudado tanto assim de uma hora para outra? Que droga, o que eu deveria fazer? Nem ao menos sei o que esta acontecendo comigo agora e sobre aquele maldito!
Ainda estou na floresta, não posso me aproximar da cidade, quando voltarei a ser como antes, humana? Essa era a pergunta que se repetia várias e várias vezes na minha cabeça, até que achei um lugar agradável e escondido que parecia ser seguro para passar a noite, depois de se ter passado uns cinco minutos eu reparo no meu reflexo no rio em que estava, tenho uma pelagem toda branca e meus olhos permanecem azuis e de certa forma isso me tranquiliza, assim pensando no que faria quando amanhecesse eu adormeci. Assim que amanhece, acordo minhas roupas estão sujas e meio rasgadas, voltei a forma humana? Resolvo voltar para casa e torcendo, rezando e suplicando para que tudo fosse apenas um pesadelo, mas eu sei muito bem que não foi e que tudo que aconteceu foi real mas que não poderia dizer para ninguém, afinal quem acreditaria?
Quando chego a casa esta cheia de polícia e inesperadamente pude ver que uma das crianças de um dos parentes de minha mãe estava viva. Ufa, que alivio, pelo menos alguém sobreviveu! Me aproximo um pouco, a menina ao me ver corre em direção a mim e eu a abraço, logo a polícia vem em minha direção, provavelmente querem me fazer perguntas;
Policial- Senhorita Ayla, correto?
Ayla- Sim, sou eu!
Policial- Sei que não é o melhor momento, mas preciso lhe fazer algumas perguntas.
E assim o fez, eu contei sobre o homem mas quase não me importa se acreditam ou não, apenas quero que ele pague pelo que fez com minha mãe. A pequena foi levada para casa de seu pai, pois sua mãe e ele eram divorciados assim então ele não estava na minha festinha de aniversário, quando a polícia e o advogado da família haviam me informado sobre que a herança de minha mãe seria doada para o orfanato fiquei feliz apesar de toda a tristeza que estava sentindo por tê-la perdido, assim que me liberaram me pediram que não sai-se da cidade mas não posso cumprir com esse pedido tenho que ir o mais rápido possível, só ficarei até resolver tudo que tenho para resolver, me arrumei e peguei algumas roupas para ficar esses dias na casa de uma amiga, pois não queria voltar e muito menos ficar sozinha naquela casa de novo mesmo que tenha lembranças felizes de lá quase todas foram manchadas por aquele acontecimento, aquela maldita festa de aniversário.
Se passou cinco dias, o advogado já estava cuidando para que tudo sai-se como o planejado da herança de minha mãe ser totalmente doada para o orfanato, pois assim que isso fosse resolvido eu fugiria, nesses ultimos cinco dias me sinto sendo observada e assim não tive nem tempo para pensar em tentar descobrir o que sou. Mas que droga, porque isso tinha que acontecer? De repente ouço um barulho vindo da frente da casa da minha amiga e desço, consigo senti o cheiro daquela maldito. E ai esta ele, com esse sorriso maldito.
Ayla- Quem é você e o que quer de mim?
???- Se eu falasse perderia a graça e por agora é melhor correr e me servir pelo menos de uma boa pressa.
Como a risada desse maldito me dá vontade de mata-lo, mas sei que não posso e ele também. Sendo assim não tenho opção além de correr, mas que droga fiquei tão irritada que me mudei de forma sem querer. Ao olhar para o lado o vejo perto, me assusto pois ele me arremessa com força contra uma arvore, quando ele se aproxima mais sinto medo assim acabo fechando meus olhos.  

Descobrindo-meWhere stories live. Discover now