Cap. 3

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Rebeca

Entrar no segundo ano sempre me deixa contente, uma turma esforçada que sempre participa das aulas, exceto uma garota, Samantha. Ela vive viajando, não me lembro de já te-la visto respondendo sequer uma pergunta minha. Nunca fiz perguntas específicas dirigidas a ela. Percebi com o tempo sua timidez e medo de errar, suas notas são medianas, não vejo problema algum em não pergunta-la nada.
Finjo que não vejo sua falta de atenção, algo nela me faz não querer magoa-la, não brigar, somente proteger. Algo muito estranho por sinal.
Samantha é uma garota muito meiga, seus cabelos negros realçam seus olhos cor de mel, que nunca tinha visto brilharem.
Depois do dia em que ela saiu correndo da minha aula, e a encontrei chorando no banheiro, tudo mudou.
Seus sorrisos bestas, o jeito de se arrumar, suas viagens parecem ser feitas para lugares diferentes. Não precisei de muito para percebe que Samantha esta apaixonada.
Precisei nem pensar, para entender que eu sou o alvo de sua paixão. Seus olhos brilham cada vez mais, fico feliz por ter feito aqueles olhos tristonhos brilharem. Porém sinto-me culpada, nunca poderemos ter absolutamente nada. Eu sou casada, tenho uma filha mais velha que ela, tenho idade o suficiente para ser sua mãe e acima de tudo, não sou lésbica, nunca me envolvi com mulher, nem me senti atraída por uma.
Samantha com certeza já sabe dessas coisas que nós impedem. Ela tem que saber que não terá chance alguma comigo, mas não poderei chegar e falar que chances não há, quando simplesmente não "sei" dos seus sentimentos.
Dar aula sabendo que tem uma garota babando por mim, fica a cada dia mais difícil, cada momento mais sufocante. Será esse sufoco desejo?
Onde estou com a cabeça? Donde estava tirando aquela perguntas inúteis? O sentimento dessa garota esta mexendo comigo. Fazendo-me duvidar da minha escolha sexual.
Nunca deixo nossos olhares se cruzarem, para evitar dar esperanças.

***

Todos os alunos se retiram rapidamente da sala, assim que o sinal bate. Samantha foi a única ha continuar.
- Quer conversar, coração? - Pergunto ajeitando minha coisas, sem nem lhe dar atenção.
- Quero mais que uma simples conversa. - Sua voz é sedutora e safada.
Ela se aproxima e eu tento me afastar, o que foi inútil. Minha coisas caem no
Chão, Samantha empurra-me contra a parede, dando beijos no meu pescoço enquanto enfia a mão dentro da minha blusa, acariciando meus peitos, meus mamilos se enrijecem.
Aquele toque, nunca tinha sentido melhor. Beijo seus lábios de uma forma selvagem, como se fosse morrer caso não a beijasse. Mordendo seu lábio inferior, depois sua língua.
Tiro sua blusa, necessitando mamar seus peitos. Sinto o desejo entre minhas pernas aumentar cada vez mais, molhando minha calcinha.

O mais novo interesseWhere stories live. Discover now