Capítulo 5 - Convite para o Pequeno Príncipe

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– Sua mãe é dona do Rising Sun, aquilo lá é lindo. Vivem falando da comida de lá no jornal.

Nem acredito. – Riu envergonhado percebendo que tinha se empolgado, mas o brilho não saiu

de seus olhos. – Deve ser legal ser filho dela.

– Ela se esforça, mas não tem muito tempo, ter os dois em casa é difícil.

– Sempre que precisar você já sabe onde é minha casa. – Respondeu o menor aqueles

grandes olhos que deixavam transparecer o que ele estava sentindo. E naquele momento ele

estava esperançoso que a resposta do outro fosse positiva.

– Claro. Quem sabe não te levo lá no Rising Sun pra comer algo da dona Anne. – Os dois

riram e Louis destravou o cinto de segurança, indicando que iria sair. Mas antes, virou para Harry

e colocou a mão em seu ombro.

– Foi o melhor dia desde que voltei a Londres. – Confessou com um sorriso, e meio

incerto o abraçou, mesmo na posição desconfortável e torta dada o ambiente.

– Eu não ganho nem um beijinho de agradecimento. – Harry fez bico e Louis gargalhou

escandaloso quando se afastou do cacheado.

– Feche os olhos. – Harry o fez, ainda com o bico nos lábios. Louis se aproximou, seu

rosto sentiu a respiração do outro que escapava pelo nariz. E logo, com os lábios molhados deu

um beijo curto na bochecha do maior, que abriu os olhos e franziu a testa em protesto.

– Esse não valeu. – Protestou e Louis riu.

– Até depois Styles – e abriu a porta saindo do carro.

Deixando um Harry desnorteado dentro do Audi.

Louis estava deitado no sofá trocando mensagens com Zayn que estava tentando fazê-lo

sair de casa aquela noite, e o menor tentava explicar o motivo de não poder: as gêmeas não

podiam ficar sozinhas.

Até que ficou acertado que ele viria para a casa de Louis a noite e os dois assistiriam a um

filme. Entraram em outros assuntos, e Louis contou, por alto, ocultando alguns detalhes sobre o

“encontro” dele com Harry no parque. Zayn pareceu indiferente ao assunto, e elogiou Harry,

dizendo que era como um irmão para ele. Naquele momento Tomlinson desejou poder ouvir a

voz de Zayn, ou ver sua expressão, para ver se estava realmente tão indiferente.

Enquanto entravam no assunto da escolha do filme, ele viu sua mãe entrar em casa, Louis

olhou no relógio, eram 4 horas da tarde, devia ser seu intervalo. As garotas correram para ela

abandonando os desenhos que estavam fazendo desde que terminaram de almoçar.

– Advinha onde o Boo nos levou hoje? – Perguntou Carmen com ar de sabichona, e sua

mãe riu soltando a bolsa sobre a poltrona.

– Hum... Desisto, não sou tão inteligente quanto vocês.

– Fomos ao parque e conhecemos o Hazzy. – Clary interpôs.

– Hazzy? – A mãe virou para Louis como se pedisse ajuda.

– É o Harry, é meu amigo.– É. É amigo do Louis, e agora é nosso também. – Carmen sorriu estreitando os olhinhos

azuis.

– Nós até estamos desenhando pra dar a ele quando nos encontrarmos de novo. – Clary

correu para os desenhos ainda inacabados.

– Wow, vocês são rápidas, hein. – Riu Jay, sentando ao lado de Louis. – E aí, ele é bonito?

– Perguntou batendo com seu ombro no do filho.

Jay sabia sobre a sexualidade do filho, ele contara logo que descobrira suas preferências,

de inicio foi meio complicado a aceitação, mas logo ela também se adaptara as escolhas do filho

e até respeitava, agora fazia até piadas.

– Mãe ele é só um amigo. – Revirou os olhos.

– Amanhã à noite estou de folga o chame para jantar com a gente.

– Mas...

– Mas nada Louis. Suas irmãs gostam dele, e você não consegue me olhar nos olhos

quando fala dele, é porque gosta dele, te conheço. – Avise-o. Amanhã, às 7 horas, porque as

garotas precisam dormir cedo. – Levantou do sofá e beijou a cabeça do filho. – Vou tomar um

banho, daqui a pouco tenho que voltar para o hospital.

– O Zayn vai vir aqui hoje a noite. – Informou.

– Diga a ele que estou com saudade de bagunçar o cabelo dele. – E subiu.

Por volta das 6 horas da noite Harry ligou em vez de mandar mensagem, Louis tinha

acabado de sair do banho e estava procurando uma roupa para vestir.

– Oi?

- Louis, sou eu, Harry.

– Ah, pode falar. – Abriu o guarda-roupa e analisou.

– O que está fazendo? – Indagou, a voz carregada de curiosidade. O menor riu daquilo.

– Acabei de sair do banho estou procurando uma roupa.

– Hum, essa deve ser uma cena boa. Você está procurando algo nas gavetas de baixo? –

E riu quando o menor o repreendeu chamando seu nome alto.

Mas logo Louis também estava rindo da mente pervertida do outro.– Tudo bem, parei. Por enquanto. Mas voltando, te liguei para avisar que consegui falar

com a minha mãe sobre o balé, e ela disse que daria certo.

– Sério?

– Sério Louis, pode contar a sua mãe que...

– Espera, faz o seguinte. – Mas ele travou sem saber como começar aquilo, foi delicado

nas palavras. – Minhas irmãs contaram a minha mãe que conheceram um tal de Hazzy e que

ele era meu amigo e minha mãe me pediu pra e chamar para jantar com a gente amanhã aí você

mesmo podia contar sobre o balé. – Ponderou, e logo colocou: - Mas claro, só se você quiser, se

não puder...

– Claro que eu vou, vai ser um prazer conhecer sua mãe. – Disse, e Louis ouviu alguém

chamar o nome de Harry ao fundo da ligação. – Preciso ir, amanhã você me diz o horário.

- Tudo bem.

– Boa noite, e, ah, sonhe comigo.

– Ah, claro. – Ironizou o menor revirando os olhos daquela maneira única dele.

– Podem ser sonhos sexuais, não me importo. Você é bonito seria um sonho gostoso já

que também sou...

– Tchau Harry, boa noite também. – Cortou e ouviu o outro rindo alto no outro lado da linha

e desligou a ligação.

Jogou o celular sobre a cama e voltou a procurar uma roupa.

When the Little Prince GrowsWo Geschichten leben. Entdecke jetzt