PAULO

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Depois de horas transando e transando, nós resolvemos sair e curtir a noite fora do quarto.

César estava bastante animado porque nunca tinha ido em um bar gay e era para onde nós iriamos. Procuramos em um site, bares LGBT pela região e aquele era o mais recomendando.

Assim que chagamos ele se sentiu bastante a vontade e aquilo me deixou satisfeito, mas o que não me deixou nada tranquilo foram os olhares direcionado para o meu homem. Eu sei que ele é um homem bonito, um homem maravilhoso na verdade, mas caralho... Precisa olhar dessa maneira? Como se ele fosse um pedaço de carne?

— Está tudo bem Vincent?

— Ciúmes? Quem aqui está com ciúmes?

Eu disse exaltado e ele arqueou sua sobrancelha.

— Ninguém disse nada sobre ciúmes.

— Isso é porque ninguém está com ciúmes!

— Você está com ciúmes?

— O queeeeeeeeê? — sem querer minha voz mais fina que o normal. — Desculpa, não! Definitivamente não! Eu não estou com ciúmes. Quer tomar alguma coisa? 

Perguntei mudando de assunto rapidamente.

César achou tudo muito estranho, mas apenas concordou com a cabeça e eu disse que iria até o bar.

— Já volto daddy — e dei um tapa na sua bunda. César sorriu e eu fui correndo até.

Pedi duas cervejas e enquanto esperava, eu vi um carinha chegando até o meu homem. Fiquei encarando a cena e pude ver o que o cara era mil vezes mais bonito que eu. Tinha a pele limpa de tatuagens, não tinha alagadores e piercing nas orelhas que nem eu, seus músculos não eram tão saltados quanto os meus e davam um ar de mais natural. E seu rosto... Bom, seu rosto parecia ter sido escupido pelo Deus do sexo.

— Aqui está sua cerveja.

— Valeu irmão — dei dois toques na mão do barman e fui lentamente em direção quela cena.

 Quando cheguei perto dos dois, pude ver que o César estava bem... Qual a melhor palavra a ser usada? Desconfortável, vamos usar essa. Ele estava bem desconfortável e a criatura de sorriso perfeito estava bem a vontade.

— Atrapalho?

Eles dois me olharam e César abriu aquele sorriso que acelera meu coração e deixa minhas pernas mais moles que gelatina. Já o garoto do sorriso bonito me olhou de cima a baixo com nojinho e revirou os olhos.

— Sai fora anabolizante ambulante.

Minha boca foi no chão. Como assim anabolizante? Tudo bem, eu usei isso só uma vez, mas não dá o direito dessa criatura ruim chegar aqui e dizer isso na minha cara. Quem ele pensa que é? Eu vou brigar, vou sair na porrada. Espera, por que meus olhos estão lacrimejando?

NÃO CARALHO. EU NÃO POSSO CHORAR. NÃO NA FRENTE DO SEU MACHO.  

Quando eu fui xingar a criatura perfeita, César se manifestou.

— Olha como fala com ele garoto.

— Calma ai...

— Calma é o cacete, vai procurar tua turma e some daqui.

Ele me olhou com os olhos arregalados e eu lhe lancei um pequeno sorriso debochado. O garoto apenas saiu rápido e eu me virei sorrindo para o César que estava me encarando.

Os Homens da Minha Vida!Where stories live. Discover now