DÁLTON

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E mais uma vez eu estava na maldita BAD.

As coisas com o Sr. Maldonado não estavam indo muito bem, ele estava estranho e depois do dia em sua sala nunca mais falou comigo, apenas por E-Mail me cobrando das historias que eu ainda não tinha escrito, e por causa desse gelo que ele estava me dando eu não estava com a minima vontade de ir trabalhar.

Estava deitado na minha cama no escuro quando ouvi meu telefone tocar, depois de quase uma hora procurando por ele no meio das cobertas eu vi que já era mais de 13:00, então vi a foto do Thomas na tela do meu telefone e resolvi atender, faziam dois dias que eu não via os meus amigos.

— Oi? — minha voz estava roca.

— Cara, onde você está?

— Em casa... Por quê?

— Otávio e eu fomos ai ontem, mas você não antedeu a porra da porta.

— Desculpa, eu tomei um remédio para enxaqueca e ele acaba dando muito sono, então acabei capotando.

— Vincent, você precisar sair dessa bad. Precisar acordar pra vida.

— Eu tenho meu direito de ter o meu momento, será que tem como respeitar isso?  

— Claro que não. Vincent, você é um homem bonito de trinta anos de idade, não pode ficar sofrendo por alguém, ainda mais alguém que é casado e claramente não quer nada com você.

— Não é verdade! Ele gosta de mim sim, eu tenho certeza Thomas. Eu vi como ele me olhou na segunda feira, como ele tocou meu rosto... Você simplesmente não pode chegar e falar que ele não quer nada comigo.

— Vincent, me escuta! Mesmo ele querendo alguma coisa com você, acha mesmo que ele vai simplesmente terminar com a esposa dele para ficar contigo? Temos que ser racionais meu amigo, não somos mais aqueles adolescentes. Somos adultos e temos que ter consciência disso!

Eu tirei meu telefone do ouvido e suspirei.

— Tudo bem Thomas, olha eu tenho que trabalhar agora, mas depois a gente conversa. Tudo bem?  

— A noite o Otávio e eu passaremos ai.

— Beleza, até lá então.

Eu desliguei o telefone e me levantei da cama como um zumbi. No banheiro eu tomei um banho demorado e depois de vestido como uma pessoa normal eu peguei meu notebook, minha mochila e sai de casa em direção ao meu trabalho.

Quando cheguei na revista, todos ficaram me olhando como sempre, mas não dei muita importância. Fui para a minha mesa e comecei a fazer meu trabalho, não era muito difícil eu me lembrar dele.  

O meu primeiro amor.

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Dalton - O Estudante de Intercambio.

Dalton - O Estudante de Intercambio

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Os Homens da Minha Vida!Where stories live. Discover now