MATA-ME DE PRAZER

Festa de aniversário

  TheodoroDuas semanas se passaram, o salão estava pronto e decorado. Eu e Vick aprendemos o tão esperado tango, alugamso até roupas para o evento e dançar para os convidados, nossos professores foram chamados para a festa, e nos auxiliariam no momento.Será muito bom essa festa, Vick veria o quando eu a amo. 

 - Vick... - Entrei no closet. - Minha gravata borboleta, não consigo prender.

  - Me deixa te ajudar com isso! - Ela se ofereceu sorrindo. - Você esta um charme.

 - Eu estou gordo... - Dei um beijo e ri.

- Você está gostoso! - Ela riu.

- E você ainda mais nesse vestido vermelho povocante.

  - Estou sexy? - Ela riu maliciosa . 

  - Muito sexy... - Apertei sua bunda. - Cuidado com esse traseiro... não deixe ele muito próximo a mim. 

 - Acho que meu bumbum corre perigo perto de você. Mas, esse e um risco que eu gosto de correr.

  - Safada... - Dei um rapaz gostoso. - Está pronta?  

  - Mais que pronta. Vamos arrasar, Meu homem!  

  - Vamos dar um beijo em August e sair, estamos atrasados. 

 - Detesto ter que deixa-lo.

  - Também, mas ele é pequeno demais para um lugar agitado, e eu quuero que se divirta e muito, a noite é sua. 

Entramos no quarto de August, Vick pegou o menino do colo de Jássica, deu um beijo nele, fiz o mesmo, dei um beijo no meu pequeno, enquanto Vick dava instruções para Jéssica, saimos depois de uns 10 minutos de casa, Jofrey seguiu para o salão de festa.

- Estou me sentindo uma mãe omissa! - Victória afirmou com uma expressão de culpa. - Acho que tenho passado menos tempo do que eu deveria com o August.

- Você estuda, e não é omissa... Também tem direito de se divertir e isso é uma vez por ano. - Me ajeitei no banco do carro. - Se continuar com esses pensamentos, garanto que não vai se divertir em nada, então aproveite. - Peguei em sua mão e levei a boca, depositando um beijo calmo.

- Você está perigosamente sedutor hoje, Sr. Austin!

- Isso é um elogio ou uma constatação? - Pisquei sedutor.

- Um elogio e uma constatação.

- E você está atraentemente perigosa, minha Dama de Vermelho. - A puxei para um beijo.

- Não vejo a hora de dançarmos juntos, acho tango tão sexy.

- Estou ansioso, mas vamos dar um show você é bem esforçada, vai me conduzir muito bem.

- Achei que o cavalheiro que conduzisse a dama!

- Quando o cavalheiro é bom na dança... Eu mais pisei no seu pé e te deixei estirada no chão do que te conduzi.

Dei risada, mas era verdade.

- mas você aprendeu, não é? - Ela me puxou pela lapela e me beijou.

- Aprendi. - Escorreguei a mão por suas perna. - Só de lembrar aquele escorregão segurando meu corpo... - Mordi seu queixo. - É melhor parar de me provocar, vai chegar descabelada e molhada por mim.

- Adoro ser descabelada por você.

- Mas você está linda, só quero te bagunçar depois da festa.

- O que é uma pena.

- Não me provoque! Faço você ficar olhando o amassado da porta enquanto como você.

- Ainda está remoendo esse amassado? Eu deveria ter chutado mais forte.

- Eu faria você concertar com a língua.

- Sei exatamente onde você prefere a minha língua. E não tem nada a ver com o carro.

- Você tem razão. - Abri um sorriso. - Chegamos.

- mas já? achei que me comeria aqui com o rosto no amassado.

Gargalhei alto.

- Vou me lembrar disso mais tarde.

- Não te deixarei esquecer.

- Não me deixe... Pode cobrar. - A porta foi aberta para nós, desci primeiro, estendi a mão para Victória descer, ela pegou a minha mão e logo estava ao meu lado, sorriso amável e elegante no rosto, olhando para os fotógrafos.

- Estou começando a gostar desses holofotes.

- Eu fico feliz que goste. - Disse quase sem mexer a boca, nos olhamos e sorrimos. - Vamos entrar.

Agradecia fotógrafos e jornalistas e entramos calmamente no salão, que já estava cheio.

Vick foi aplaudida de pé, eu me afastei ficando ao seu lado e a aplaudindo junto com os convidados.

- Está tudo tão lindo. - Ela estava visivelmente emocionada.

- Feito com todo meu amor por você. - Beijei sua testa, peguei sua mão e a levei para a mesa principal, passando pelos convidados e agradecendo a presença de cada um, até que Victória deteve o passo, Emilly sua avó, sempre tão elegante e distinta sorria para ela.