Discutir relação

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Teodoro não respondeu ao beijo, ficou me olhando com a cara carrancuda.

- Não é assim que as coisas funcionam... - ele se manteve parado. - Ou é ou não é minha exclusivamente e com um contrato, não confio em mulheres que se dizem exclusivas e no fim me apunhalam pelas costas...

- Não sei com que tipo de mulheres você se relaciona, mas eu não sou uma delas. Por que quer um contrato? Pra fazer comigo o que faz com a Sandy e com todas as outras?

-Justamente ao contrário... É para lhe assegurar proteção... - Theodoro estava implacável.

- Podemos falar sobre isso depois?

- Podemos... - Ele relaxou.

- E o seu harém?- perguntei o encarando.- Não quero fazer parte dele.

Theo me olhou por um tempo, depois franziu o cenho.

- Harém?... Não preciso de uma coisa desta se posso ter a mulher que eu quiser, aonde escutou uma bobagens desta?

- Você tem uma fama, Sr Austin!

- Há é?!... Me conte melhor sobre isso? - Ele sorriu divertido.

- Não é nada demais! Só fui informada quanto a variedade de mulheres que passam pela sua cama. E com certeza, há muitas "mocinhas" por aí que adorariam um lugarzinho no seu harém pessoal.

- Eu não transo com acompanhante de luxo... Eu apenas uso para fins de estudo.

- Fins educativos? - eu gargalhei. - Você transou comigo!

- Eu só transo com virgens... Mulheres que não foram violadas, inocentes e puras. - ele olhou para meu rosto, contornando-o. - Não gosto de ser tocado por prostitutas... Eu promovo prazer a elas de outra forma.

- Inocentes e puras! - repeti. - Já cogitou que nem toda virgem é tão inocente assim? Há meninas por exemplo, que fazem anal por conta do controle rígido dos pais. As vezes, as suas virgenzinhas já podem estar um pouco rodadas.

- Antes de trazê-las para a minha cama, eu mando investigar suas vidas... Nada passa desapercebido. - Ele puxa o ar pela boca. - Virgem que faz anal... Eu não dou lance... Não me deito com elas... Eu as vendo.

- As vende! - Era repulsivo o modo como ele se referia as mulheres, não passavam de simples mercadoria ou moeda de troca. Pela primeira vez me senti nojenta por ter aceitado me vender pra ele, mas eu tinha as minhas razões, e não dava pra bancar a puritana, depois que o ato já tinha sido consumado e eu havia gostado bastante. - Nunca sentiu remorso com o seu trabalho? Imagino que algumas dessas virgens tenha se sentido usada, ou magoada de algum modo. Te importa?                       

- Nunca forcei mulher alguma a fazer o que não quer... Apenas balancei o dinheiro e elas aceitaram... Não tenho o porquê de ter remoço. - ele tombou a cabeça para analizar aquela conversa. - qual o problema?

- Nenhum! Eu só pensei que... Bom, para maioria das moças perder a virgindade tem que ser um ato mágico, fazê-Las se sentirem nas nuvens... Você consegue isso fácil Theo, mas já se perguntou... E depois? Eu não criarei fantasias românticas contigo, mas quantas não já criaram?

- Vick... Todas sabem que vão para leilão... - Ele parecia surpreso. - Eu forjei o leilão porque Sandy disse que queria ser minha exclusivamente... Nunca fiz isso... Ninguém vai para aquele apartamento achando que vai para a cama comigo... Eu só faço lance se eu realmente gostar.

- Claro! - Dei de ombros. - Não estou aqui para questionar os seus métodos, apenas sou curiosa. Pensei na dúzia de corações partidos que você deve ter deixado pelo caminho. Alguém já partiu o seu coração?

Theo piscou várias vezes.

- A muitos anos atrás... Muito tempo.

- Entendo! Quer me contar, ou estou sendo invasiva demais?

- Só posso dizer que a amei... Muito, fiz coisas por ela que nenhum outro homem faria e ela me traiu dá pior maneira possível... Tudo por dinheiro... Foi o cara balançar a grana que... Ela nem olhou para trás...

- Isso deve ter acabado com você. Mas... A vida continua não é mesmo?

- É... Continua... - ele sorriu triste. - melhor sairmos desta água, estou ficando enrugado.

- Mas, está tão gostosa! - Fui sentar em seu colo o impedindo de levantar e o beijei com ardor, meus seios ficaram rígidos e ele os tocou com suavidade. - Estou ficando viciada no seu toque.

- Então aproveita que sou todo seu... - Theo capturou minha boca num beijo guloso.

O apertei de modo tímido, ele estava duro e bastou eu me ajeitar um pouco sobre ele,pra senti-lo me invadir,ele era grande e eu já estava ardida, mas não conseguia parar,ele era gostoso demais e viciante.

-Você é como uma droga,Theo! - puxei os seus cabelos e mordisquei seu pescoço, e ele apertou a minha cintura com as duas mãos, me fazendo subir e descer em seu corpo, os pelos do seu peito, friccionavam o meu seio, aumentando o meu tesão, pendi a cabeça para trás e tive de novo aquela sensação de que estava explodindo em êxtase.

- Gostosa... Como você é gostosa... - Ele disse entre os dentes. - Ainda vou pegar você de 4... - ele grunhiu baixinho. - pula gostoso... Eu tô dentro de você, abusa de mim ruivinha...

O obedeci, subindo e descendo num ritmo mais apressado, eu sentia como se pulsasse em torno dele e aquilo era delicioso.

- Eu sou sua, Theo! Toda sua. - Gemi alto e ele grunhiu agarrando os dois lados da minha bunda e me fazendo acelerar. Ele era incrível e fazia eu me sentir poderosa por estar lhe dando tanto prazer

- Goza pra mim, meu homem! - eu pedi, tomada por uma ousadia que eu sequer sabia de onde vinha.

- Eu sou seu homem... - Theo rugiu alto, reverberando pelo ambiente do banheiro e novamente gozou, pulsando dentro de mim, ele tinha um jeito animal de grunhir, eu agarrei em seus cabelos gozando com ele, esfregando meu sexo no dele freneticamente, Theo estremeceu me agarrando, cruzando os braços em volta da minha cintura me fazendo parar, ele grunhia de um modo diferente.

- Desse jeito você me mata de prazer... Haaaaaaaaaaa... Haaaaaaaaaaa...Acabou comigo... - ele me olhou rindo. - minha... Minha...

-Toda sua! - eu sorri e o beijei. - Estou faminta!

- Haaaaaaaaaaa... Eu tô morto. - ele se largou na banheira. - e ainda duro dentro de você... Precisa sair... Largar o meu pau... Ou eu infarto!

- Não enfarta não! Você ainda tem muito a me ensinar, Theo Austin! - Me ergui um pouco e ele escorregou pra fora.

- Vamos sair e comer o jantar que Meleky preparou.

- Vamos lá, e depois cama.

- Dormir... - Ele sorriu e se levantou,  seu pau estava semi ereto, puxou duas toalhas, uma ele me entregou e a outra usou para se enxugar.

- Obrigada!

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