Sandy provoca

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Theodoro

A gravidez só piorou o estado depressivo de Victória, as lembranças estavam mais afloradas e o medo de uma depressão pós parto me apavorava. Uma coisa Michael tinha razão, eu deveria ter aguardado um pouco mais antes de me casar com ela, deveria ver até onde sua obsessão ou depressão chegaria.

A dependência por mim me deixava apavorado, isso não era bom e muito menos saudável.

Vesti uma calça de moletom e uma camiseta e desci para a academia, deixando Victória dormir o suficiente para acordar melhor, fiz meus exercícios, pois era o que me mantinha longe do quarto com tudo que eu gostava, pior é estar com a presença das melhores submissas que já treinei em toda a minha vida, por que Sandy era desbocada, mas ela adorava o modo como eu arrancava o prazer dela sem toca-la, isso me enlouquecia, mas estava sendo um bom menino, minha Rainha sabia me adestrar e me manter no controle de uma certa forma.

Depois dos exercícios segui para o bar do apartamento, puxei uma garrafa de Uísque e coloquei três dedos de um puro cowboy e virei a boca.

- Ela está surtando, não tem amis controle sobre suas emoções... Você está acabando com ela. - Disse Sandy entrando no recinto.

- Cale a boca se não quiser ser jogada do vigésimo andar... - Disse virando a garrafa novamente no copo, virei na boca.

- Você usa essa garota, a faz te amar a cada dia, mas não a ajuda a melhorar, a sair...

Voei no pescoço de Sandy, apertei que a fez ficar vermelha sem ar.

- Escuta aqui sua piranha... Não ouse me envenenar, muito menos envenene a cabeça da minha esposa que já está com muitos problemas, ela só precisa de paz, entendeu? - Soltei antes que ela desmaiasse.

- Seu louco... - sandy tossia sem parar. - Você está assim... Por que não pode domina-la, não pode usar o quarto que está trancado...

Nos olhamos, ela tinha um sorriso de satisfação no rosto e ela sabia que era verdade, eu queria poder chicotear, eletrocutar, ver o prazer a dor se misturarem, levei as mãos aos cabelos, rugi me sentindo revoltado.

- Vem brincar comigo... - Ela se ofereceu.

Olhei de imediato para ela, era tudo que eu queria, ela gargalhou se deliciando com o meu olhar.

- É... Eu sei que você quer... e eu estou limpa... do jeito que você manda sua governanta me limpar... não tenho um pelo no corpo, nada...

- Não faz isso Sandy... - Pedi virando a garrafa na minha boca.

- Eu deixo você usar aquele aparelho de eletrochoque, eu vou ser uma boa menina, não vou gritar, não vou pedir para parar... Me torture com seus chicotes, me bata, me chame de vadia... - Ela se aproximou ajoelhada no chão, beijou meus pés descalços, chupou a minha pele.

Grunhi resistindo a tentação, mas não conseguia me mover, eu estava sofrendo com aquilo, olhei para a porta, eu sei que precisava sair daquele lugar.

- Pare... - ordenei com a voz aguda. - Se afaste e não me toque.

Sandy parou e se sentou em posição de submissão.

- Amanhã... Vá ao estúdio... - Foi a única coisa que consegui dizer, e finalmente meu corpo conseguiu se mover, segui para o quarto sem olhar para trás, tomei outro banho, me esfregando até a pele ficar ardida e me sentir limpo por completo.

 Na manhã seguinte, deixei Vick sentada na mesa da sala de jantar com Sandy, dei um beijo em minha esposa e segui para o Studio, a primeira coisa que fiz ao chegar lá, foi reservar a minha sala preferida, hoje eu liberaria meu lado dominador, estava louco por isso.

Ao meio dia, Sandy chegou, apenas fiz sinal com a cabeça para que ela seguisse para a sala, ela sabia como se preparar e eu também tinha meus preparativos.

Fui até o armário, puxei minha roupa preta, com a mascara preta, luvas cirúrgicas azuis, me vesti calmamente, levei bem minhas mãos, meu rosto, pois eu tinha todo um preparativo para me transformar em quem eu queria ser.

MATA-ME DE PRAZEROnde as histórias ganham vida. Descobre agora