Ensina-me, professor

Capítulo 19

- Mas por quê? - ele não podia ter feito isso.

- Primeiro, porque eu quero. Segundo, eu odeio ter que me controlar pra não te beijar no meio da aula, terceiro e não menos importante, eu tinha outro presente pra você que eu não poderia dar se continuasse sendo seu professor. - sorriu de lado - Iria contra o que defendo ser correto e poderia prejudicar a nós dois. - explicou.  

- Que presente? - Eu não havia entendido. Arthur me olha e sorri calorosamente. Ele se aproxima ainda mais de mim e emaranha os dedos nos meus cabelos me puxando pra ele, em seguida me deu um beijo de tirar o fôlego. 

Seus dedos agora se enlaçaram em torno da minha cintura, firmes e ágeis, explorando com confiança e carinho. Cada toque era uma dança entre pressão e suavidade, percorrendo cada centímetro do meu ser, uma jornada de descoberta e deleite. Cada roçar de suas mãos era uma promessa de sensações intensas, um convite para explorar, sentir e saborear cada momento.

Nossos lábios permaneciam colados, como se tivessem encontrado o encaixe perfeito, e nossas línguas dançavam uma coreografia meticulosamente ensaiada, um balé que só elas poderiam realizar. Cada toque, cada movimento, era uma sinfonia de paixão e desejo que nos consumia. Eu me entregava ao sabor daqueles lábios, à suavidade daquela língua, e à confiança inerente a cada gesto que ele executava. Arthur dominava a arte, sabendo exatamente como e quando guiar nossos sentimentos. Era uma dança intensa e íntima, uma expressão de nossa conexão profunda.

Sua mão direita segurava a minha cabeça como se eu fosse de vidro e a qualquer momento pudesse quebrar, ao mesmo tempo em que mantinha meu rosto firme para que pudesse explorar meus lábios. A mão esquerda dele serpenteia por todo o meu corpo, me aperta, puxa e exige tudo de mim que prontamente estou disposta a dar. Ele, ainda me beijando, começa a abrir o zíper do meu vestido. Eu fico em choque mental por alguns instantes. "Isso ia realmente acontecer, ou eu estava sonhando?". Lembro que também tenho mãos e começo a movimentá-las pelo seu corpo.

Deslizo meus dedos pelos botões da sua camisa, desvendando cada um deles até que ela se solte de seu corpo, revelando uma trilha de pele exposta. Minhas mãos seguem um trajeto ansioso até alcançar o cós da sua calça, um toque que pulsa com uma energia intensa, como se nossos desejos estivessem tecendo um vínculo tão íntimo quanto apaixonado. Arthur corresponde com um olhar profundo, e a conexão entre nós se aprofunda ainda mais.

Acompanho a queda das alças do meu vestido sobre os meus ombros, enquanto os lábios de Arthur traçam um rastro de beijos onde o tecido se desfaz. Cada pressão dos seus lábios envia uma corrente elétrica que percorre todo o meu ser, despertando sensações que me fazem arrepiar. Minha pele se arqueia sob o toque suave, revelando a vulnerabilidade daquele momento.

Com sutileza, o vestido se despega completamente do meu corpo, e agora eu me encontro apenas em meu sutiã e calcinha. As chamas do desejo ardem intensamente entre nós, uma sinfonia de emoções compartilhadas. Arthur retribui com um olhar cheio de paixão e cuidado, como se estivesse admirando uma obra de arte única.

Mais uma vez nossas bocas se encontraram e as borboletas fazem um happy hour no meu estômago. Arthur tocou o bico do meu seio intumescido pelo prazer, mesmo por cima do sutiã e um gemido manhoso escapou dos meus lábios. Eu conhecia aquele contato e amava a maneira como ele me conduzia. 

Depois, ele desliza os lábios suavemente de meus lábios, seguindo um caminho arrepiante por meu pescoço, enquanto com gentileza me conduz para baixo. Eu cedo, sentindo a força magnética de sua presença. As palavras se tornam dispensáveis, pois seus beijos falam por si, guiando-me até que eu esteja deitada sobre a maciez da cama. Seu corpo se estende sobre o meu, apoiando-se com firmeza em um braço. Uma carícia afetuosa traça o contorno do meu rosto, como se eu fosse o tesouro mais precioso em suas mãos.