Cap. 18 - Bebê Fujão

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(EM PROCESSO DE REVISÃO)
TALVEZ ESTEJA MEIO FORA DE CONTEXTO COM O CAPÍTULO ANTERIOR.
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CATLÉYA NARRANDO...

Fazia poucos dias que conhecia todos ali, mas era como se eu pudesse confiar em cada um deles pra contar sobre meu passado. Acho que ficaram meio chocados com o que aconteceu comigo, mas tudo bem.

Acaricio Reed que está dormindo no meu colo, ele está estranhamente quente novamente.

Ficamos conversando até tarde. Rafael precisava ir embora, então Dante o convidou para dormir lá aquela noite, pois precisava esfriar a cabeça e dar uma resposta concreta para o amigo à respeito de uma tal de TIGRE.

Como estava boiando no assunto, resolvi ir me deitar. Me despeço de todos e vou embora com meu bebê dragão.

Após fechar a porta, Anny vem logo em seguida, com um sorrisinho bobo no rosto.

- Que foi? - Pergunto sem entender.

- Nada. - Ela dá uma pausa e sorri. - É que o Dante ficou encarando seu traseiro quando veio pra cá.

- Ah, pára. Isso é coisa da sua cabeça.

- Não é não. Ele estava quase babando, quando notou que estávamos olhando pra ele.

- Ora, sua boba. - Jogo um travesseiro nela. - Sabe que nunca teremos nada.

- Hurum... Não está mais aqui quem falou. Mas eu adoraria lhe ter como cunhada. - Ela me abraça e rodopia, e quase bate minha cabeça no teto.

- Puxa, mas você é forte, hein? - Digo esquecendo que ela não é uma humana.

- Ai, me desculpe. Lhe machuquei? Às vezes, esqueço que és frágil. Não estou dizendo que sejas fraca, é que...

- Não se preocupe. Sei o que quis dizer. Não me importo. - Dou uma leve risada ao notar que ela ficou constrangida.

- Acho que já vou me deitar também. Boa noite, cunhadinha.

- Boa noite, Anny. Boa noite, Reed. - Dou uma verificada no meu pequenino, porém ele dormia como uma pedra.

...

Acordo no meio da madrugada, depois de ter vários pesadelos com meu irmão. Me levanto para tomar uma água, e noto que Rafael havia se alojado na sala, e o mais engraçado é que ele dormia sentado, com os braços cruzados.

Volto para o quarto e vejo que Reed não estava lá. Ouço um barulho de vidro quebrando, e corro até o local. Tinha sangue e um pedaço de escama nos estilhaços. Vejo o meu pequeno andando em direção à floresta, tento chamá-lo, mas ele parece estar em transe.

Por incrível que pareça, ninguém acordou com a barulheira. Logo eles que têm os sentidos tão apurados quanto o meu.

Vou até a porta do quarto do ETsão, dou leves batidas e vejo que não está trancada. Abro lentamente, chamando por ele, quando ouço sua voz.

***
DANTE NARRANDO...

Rolo de um lado para o outro da cama, fazia tempo que eu não tinha insônia.
Demorou, mas consegui finalmente relaxar o corpo e dormir um pouco.
Dormi como uma pedra, porém lá pelas tantas da madrugada, ouço passos apressados vindo, logo alguém dá leves batidas na porta, abre lentamente e escuto um sussurro à me chamar.

- ETsão? Psiiiiu? Dante?

- Catléya? O que houve? - Falo me levantando e indo em sua direção.

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