Mil Estrelas por Você

Cap. 5 - Ameaça Verde

Música: Bring Me to Life - Evanescence 🎶

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A nave está sendo atacada e o ETsão me deixou aqui sozinha. Vejo pelos monitores vários homenzinhos verdes surgindo cada vez mais, até que um deles consegue atingir o Dante, e ele desaparece da tela. Começo a ficar preocupada, meu coração fica apertado, será que ele está bem?

Ouço passos vindo nesta direção, resolvo me esconder e espiar quem está vindo. Vejo entrar na sala, dois seres verdinhos horrorosos e fedorentos. Pego a arma já destravada e acerto a cabeça de um. O outro vem na minha direção e me agarra antes de conseguir acertá-lo.

- Ora, ora. O que temos aqui? - Aquele ser asqueroso me derruba no chão, me imobilizando. Ele pode até ser alguns centímetros menor do que eu, mas é forte pra caramba. Ele passa as mãos sujas e grudentas pelo meu corpo e depois lambe meu rosto.

- Argh. Que nojo. - Falo tentando não sentir seu mau hálito horroroso. - DANTE! SOCORRO!

- Ele não pode te ouvir, linda. Está sozinha e indefesa aqui comigo.

- Ah é? Tem certeza? - Com uma brecha consigo acertar as partes baixas daquele feioso. Por sorte se ele tiver suas genitálias ali embaixo, vai sentir alguma dor. Dito e feito, ele dá um urro grotesco e geme caído no chão. Tento correr, mas ele me derruba novamente, e passa as mãos imundas nas minhas pernas. Dou-lhe um chute na cara e ele saca sua arma.

- Pare, mulher. Como você dá trabalho. Eu nunca tinha apanhado de uma fêmea desta maneira, sempre consegui o que queria. - Ele diz apontando a arma pra mim.

- Éh, né? Pra tudo se tem uma primeira vez.

- É verdade. Isso, se debate mais. É assim que eu gosto.

- Me solta, seu coisa. Ai, seu covarde nojento!

- Só fica quietinha, que eu quero ser compensado por essa sua teimosia.

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Aqueles fedorentos conseguiram me cercar e ainda por cima foram até a Catléya. Precisava ser rápido antes que eles fizessem alguma coisa com ela. Pois além de serem ladrões, eles tomavam as mulheres à bordo para si, como escravas sexuais.

Apesar de estar com o braço ferido, consigo atirar em mais quatro deles. Outros dois tentam me acertar, mas com movimentos rápidos enfio a faca na garganta de um, e quebro o pescoço do outro com as próprias mãos.

Ouço Catléya gritar meu nome e pedir por ajuda. Me viro para a direção do corredor e sou surpreendido por um green men, que encrava uma facada em meu abdômen. Mais que rápido lhe dou um soco e depois explodo sua cabeça com um tiro.

Vendo que mais nenhum deles apareceria, saio correndo em busca dos outros dois restantes. Esperando que eles não tenham feito nada com Catléya, se não iriam se arrepender amargamente.

Quando abro a porta, me deparo com uma cena que me enojou. Aquele ser asqueroso a segurava pelo pescoço e passava as mãos imundas pelo corpo dela.

- Só fica quietinha, que eu quero ser compensado por essa sua teimosia. - Ele fala pra ela.

- NEM POR CIMA DO MEU CADÁVER! - Brado, fazendo com que aquele verme sujo me olhasse nos olhos.

Neste momento estou furioso por ver Catléya nas mãos deste ser desprezível. Com certeza, meus olhos estão vermelhos como fogo em brasa. Ela suplica por ajuda através do olhar.

- Não se aproxime grandalhão, ou eu mato sua fêmea. - Ele diz apontando uma arma para ela.

Sinalizo com a cabeça, e a pequena humana entende, dá um chute em cheio no meio das pernas dele. Com a distração consigo disparar contra ele. E mais que rápido o seguro com uma das mãos e o sufoco até a morte.

- Ninguém rouba o que é meu! - Falo pausadamente nos seus últimos suspiros.

Deixo aquela criatura estirada no chão, e pergunto à humana onde está o outro. Com os olhos chorosos e tremendo, ela me abraça forte.

- O outro está ali. Consegui acertar ele. Dante, obrigada por ter voltado. Se não fosse por você, eu estaria numa pior agora. - Sinto sua respiração acelerada e medo em suas palavras, porém um grande alívio em seu abraço caloroso.

- Eu disse que voltaria, não disse? Agora vai ficar tudo bem. Minha doce Cat... - Sem querer deixo estas palavras escaparem de minha boca. Maldito seja, nunca havia ficado tão vulnerável desta maneira.

Ela apenas olha para mim e sorri lindamente, recostando aliviada a cabeça em meu peito.

- Ai, minha nossa! Dante, você está sangrando. Cadê aquele seu negócio de cura?

- Calma, estou bem. Foi só de raspão.

- De raspão, mas você não é de ferro. Vamos lá pra sua enfermaria rápido. - Ela diz preocupada e me puxando.

...

Logo após eu me recuperar dos ferimentos, junto todas as carcaças dos green mens e os amontoo num canto. Analiso os estragos que fizeram.

Precisaríamos pousar imediatamente, pra fazer alguns reparos na nave e desinfectar ela toda. Logo após tudo estar organizado, e o percurso seguindo para o planeta mais próximo, Luminariam, fomos tomar um banho, pois estávamos horríveis.

Depois de muita discussão em quem tomaria um bom banho primeiro, eu venci. Simplesmente porque a questionei se ela não gostaria de se banhar comigo. Desta maneira, ela havia ficado corada de vergonha e desistiu da discussão.

Ela fica esperando na porta do banheiro, reclamando de que até seu cabelo está fedendo e que eu não sou um cavalheiro por não ter deixado ela ir antes.

Enquanto a água da ducha escorre por meu rosto, fico imaginando o que teria acontecido conosco se os green mens não tivessem aparecido. Pois nossos corpos estavam tão colados um ao outro, que eu sentia como se fôssemos nos unir a qualquer momento.

Não sei se tive sorte ou azar de nada ter acontecido. Dante, Dante. O que está acontecendo com você?

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Um Abração e Até o Próximo Capítulo... 💜