Capítulo 8

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Não me matem pelo final do capítulo🙊

Aquela frase do passo 7 me deixou muito preocupado. Não tenho a menor ideia de que obstáculo esse bendito livro está falando e infelizmente, não estou com tempo pra pensar melhor nesse assunto.
Só espero que eu consiga vencer todos os obstáculos e que ninguém consiga me separar da Dak. Agora que estamos juntos de vez, não consigo mais imaginar minha vida sem ela.
Fechei o livro e o guardei na gaveta do criado-mudo, como sempre. Depois, fui até o quarto da Dakota e bati na porta. Rapidamente, ela abriu a mesma com um belo sorriso nos lábios.
– Estou pronta amor! - Exclamou, saindo para fora com um colete a prova de bala nas mãos.
Ela me chamou de amor?
Acho que vou desmaiar...
Espera Jamie, não faça isso.
Não posso demonstrar tanto assim o quanto estou feliz com isso.
Mas pelo menos um sorriso eu dei, não dava pra disfarçar tanto assim.
- Vista o colete, Jamie. - Ordenou um tanto quanto autoritária.
Mas adoro isso, aliás na nossa próxima transa vou pedir para ela ficar no comando.
Dei um sorrisinho e coloquei o colete por cima da minha camiseta.
– Vamos? - Perguntei  entrelaçando minha mão a dela.
– Vamos. - Respondeu sorrindo.
Pegamos o elevador e em seguida, um táxi.
Eric me mandou o tal torpedo com o endereço do hotelzinho no meio do caminho e fomos para lá.
[...]
Vinte minutos depois...

Dakota e eu chegamos no hotel e paguei o taxista que aliás, cobrou bem caro pela corrida. Deveria ser preso por cobrar o olho da cara assim.
O hotel em questão era bastante pitoresco e discreto, nem um pouco atraente e estava praticamente as moscas. 
– Um bom lugar para um bandido se esconder... - Dak  raciocinou enquanto entrávamos no local.
Fomos a recepção,  conversamos com a atendente e mais alguns funcionários, tentando arrancar algumas informações deles mas, não conseguimos nada de muito relevante.
Apenas o óbvio, que tem um homem e uma criança  hospedados lá.
– Acha mesmo que nosso suspeito está aí em cima? - Perguntei para ela.
– Tenho quase certeza que sim.
– Por que? - Perguntei curioso.
– Intuição, meu querido. Intuição. - Respondeu me dando uma piscadela e nos sentamos em um banco que havia ali.
[...]
Dakota deu uma olhada em seu relógio de pulso.
- O Eric tá demorando, né? - Constatou falando baixinho.
– Já tá com saudades do seu amiguinho, é? - Perguntei irônico e ela fechou a cara.
– Não é hora pra ter ciúmes Dornan. - Disse séria e revirou os olhos. - Aliás, você nem devia estar com ciúmes por uma coisa tão boba.
– Eu não estou com ciúmes. - Neguei, mesmo sabendo que tá na cara que estou morrendo de ciúmes dela.
E quer saber? Estou mesmo!
– Está sim! - Retrucou irritada. - Admita logo criatura!
– Okay, desculpa. - Falei me encostando na parede e ficando quieto.
[...]
Esperamos dez, vinte, trinta minutos e nada do Eric com o reforço. Olhei para Dak que já estava até roendo as unhas de tanta ansiedade. Confesso que também estou ansioso,  pois não gosto de ficar esperando por ninguém.
– Jamie, vamos subir. Eric e os outros policiais estão demorando demais. Vai que o suspeito nos vê aqui e foge?
– Eu sei Dak, mas não podemos ir sozinhos. Não é prudente. - Argumentei.
– Nós somos dois e  estamos armados. Lá em cima só tem o suspeito e uma criança. Vamos resolver logo isso. - Ela se aproximou de mim e fez um carinho no meu rosto.
Como resistir a Dakota Johnson, meu pai?
- Quanto mais rápido a gente resolver isso, mais tempo teremos só pra nós. - Completou mordendo o lábio inferior de uma forma incrívelmente sexy.
– Tá bom Dak, você venceu. - Falei completamente rendido por ela Afinal, estou louco pra ficar a sós com ela de novo. Pegamos o elevador até o terceiro andar, em direção ao apartamento 81.
Paramos em frente a porta, já com as armas sacadas, ela sempre atrás de mim. Bati na porta uma, duas vezes e nada.
– Abra a porta, é a polícia!
Como não obtive resposta, arrombei a porta com um chute.
Com as armas em punho, Dakota e eu começamos a vasculhar o apartamento. Eu fui para a cozinha, enquanto ela aos quartos.
- Ninguém! - Avisei quando meu celular tocou.

P.O.V Dakota

Jamie foi para a cozinha e eu fui revistar os quartos.
Eram três quartos.
No primeiro, não achei nada, assim como no segundo. Será que realmente não tem nada aqui?
Entrei no terceiro quarto. A luz estava apagada. Acendi e me deparei com uma cena inesperada. Uma garota estava sentada em uma cadeira toda amarrada e amordaçada. Seu rosto estava com uma expressão horrível de medo.
Tadinha... Como alguém te coragem de fazer isso com uma criança?
– Calma, vai ficar tudo bem. - Coloquei a arma na minha cintura e fui até a menina, que parece muito com o retrato falado da garota que Jamie tenta achar há anos. 
Que estranho, pensei que fosse encontrar o filho do prefeito, não essa garota.
- Jamie, achei a criança! - Gritei, enquanto tentava desamarrar a menina que não parava de gemer e se debater.
- Calma, vai ficar tudo bem. - Tentei amarra-la, mas não adiantou. Então, tirei a mordaça da boca dela.
– Ele... Ele - A menina falou ofegante olhando sei lá pra onde.
– Ele quem? Do que está falando? Fique calma, tudo vai dar certo. - Continuei tentando desatar os nós.
– O homem que me sequestrou... - Ela suspirou e prosseguiu. - Está aqui! - Gritou e eu rapidamente, me virei e acabei me deparando com um cara apontando uma arma pra minha testa.
Tô ferrada!

O Livro Do AmorWhere stories live. Discover now