Capítulo 6

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Não estava mais aguentando aquela palhaçada. Sacanagem da Dakota fazer aquilo comigo, viu? Abraçar outro cara na minha frente? É isso mesmo?! 
— Dakota, não vai me apresentar o seu... Amigo? – Tentei perguntar da forma mais calma possível, sem demonstrar ciúmes. 
Acho que não consegui. 
— Ah sim, Jamie. – Ela sorriu. – Esse aqui é o Eric, meu amigo de infância, daquela época que me mudei para NY, acho que foram uns dois anos. – Completou.
— Amigos não é bem a palavra, né Dak? – Ele disse com um ar  malicioso na voz e Dakota ficou sem graça. Fechei meus punhos, a ponto de partir para cima desse cara.
— Bom, nós fomos namoradinhos de escola. Coisa passageira Jamie. – Contou envergonhada. Tentei me controlar. Não quero misturar assuntos pessoais com profissionais. 
— E a investigação, como está? – Perguntei mudando de assunto. O cara se aproximou de mim e estendeu a mão. 
— Que tal nos apresentarmos antes? Eric Johnson, muito prazer. – E sorriu educadamente.
— Jamie Dornan. – Me apresentei secamente e apertei a mão dele.
— Você também é amigo da pimentinha?
Se esse cara chama-la de pimentinha mais uma vez, eu não respondo por mim! 
— Sim. – Respondi me aproximando de Dakota e passando minha mão ao redor da cintura dela. – Muito amigos. – Completei e sorri, vendo que ele ficou nervoso com a minha atitude. - Posso saber porque ela tem esse apelido de pimentinha?
— Ah, é porque quando eramos crianças, a Dakota era muito tímida e vivia envergonhada, ficando vermelha como uma pimenta! - Ele gargalhou e eu continuei sério, revirando os olhos.
Conversamos um pouco sobre a investigação e depois eu e Dakota pegamos um táxi e fomos para o aeroporto aonde o garoto tinha sido visto. Pegamos o depoimento de alguns funcionários, nada muito relevante e mandamos uma equipe técnica fazer a perícia do local, coisa que já deveria ter sido feita mas o incompetente do Eric não o fez.

[...]

Justo hoje que estou louco pra que a noite chegue, o dia está demorando a passar. Quando finalmente a lua surgiu no céu, Dakota e eu voltamos para o hotel e cada um foi para seu quarto. 
Tomei um banho e me perfumei bastante, acho que até demais. Liguei para a recepção e pedi uma garrafa de vinho. Antes de sai para ir ao quarto da Dakota, peguei o livro do amor para folhear mas decidi não fazer isso hoje, afinal, eu sei bem o que devo fazer, né?
O livro é do amor e não do sexo.
Mesmo assim, coloquei o livro no bolso da minha jaqueta, caso eu precise lê-lo durante a noite. Saí e bati na porta do quarto dela que  demorou uns dois minutos para abrir. Quando ela abriu a porta, a olhei de cima a baixo. Usava um roupão branco curto. Acho que tinha acabado de sair do banho pois seus cabelos estavam levemente molhados. 
— Jamie? – Perguntou um tanto assustada. 
Ergui a garrafa de vinho para o alto e ela sorriu, dando passagem para que eu entrasse.
— Bom, vou me vestir. – Falou  se afastando de mim, mas segurei seu braço delicadamente. 
— Não precisa, está linda assim. – lhe lançei um olhar sensual e ela deu de ombros.
— Tudo bem então. – Sorriu e eu sorri de volta.
Abri a garrafa e nós começamos a conversar e a beber mesmo contra a vontade dela, que dizia que teríamos que trabalhar no dia seguinte. Respondi que uma ou duas taças não faria mal a ninguém. Conforme bebíamos, comecei a tomar coragem. Precisava dela.
Quero que essa noite seja intensa e especial, mas não podia fazer nada antes de lhe fazer uma importante pergunta.

P.O.V Dakota

— Dak, posso te fazer uma pergunta? – Jamie pôs sua taça de vinho na mesinha que tinha por ali.
— Claro. – Respondi olhando-o atenta e vendo-o engolir em seco. 
— O tal do Eric significa algo pra você? 
— Não entendi a pergunta. Seja mais claro Jamie. – Pedi.
— Você sente algo por ele? Tem vontade de ficar com ele assim como ficaram quando adolescentes? 
— Claro que não Jay! – Respondi séria. – Foi bom você tocar nesse assunto, pois acho que precisamos conversar sobre o que aconteceu ontem, não?
— Sim. – Respondeu tímido. – Quero pedir desculpas por ter feito aquilo.
— Aquilo o que? – O instiguei.
— O beijo que te dei. – Explicou sem graça.
— Você se arrepende? – Perguntei me aproximando dele.
— Não, nunca Dak. Eu te amo e  muito. – Respondeu com a voz rouca, me olhando com desejo. Sorri e o beijei. Ele pareceu surpreso com a minha atitude, já que demorou um pouco para corresponder ao meu beijo, mas quando correspondeu foi melhor do que eu esperava. 
Ele me trouxe para mais perto  e apertou minha cintura. Sorri entre nosso beijo e o  aprofundei pondo uma das minhas mãos na nuca dele. Fomos para minha cama sem quebrar o beijo, derrubando alguns objetos pelo caminho mas pouco nos importando com isso.
Quando estávamos perto da cama, eu o empurrei, fazendo-o cair de costas na mesma. Ele deu risada e deitei por cima dele, beijando seu pescoço. Tirei a jaqueta dele, jogando-a no chão desabotoei os botões de sua camisa e a joguei longe. Comecei a beijar seu peitoral e seu abdômen, fazendo-o se arrepiar e gemer meu nome. Beijei e passei a língua em uma cicatriz que ele tinha no peito, causada por um tiro que tomou há sete anos, fazendo-o sorrir e se excitar ainda mais com meu toque. Tirei a calça dele, deixando-o apenas de cueca.
— Agora é minha vez de ficar no comando! – Ele disse trocando de posição e ficando por cima de mim.
Abriu o meu roupão e jogou-o no chão, revelando meu corpo nú.
— Você é linda. - Ele murmurou, me dando um selinho.

Começou a beijar meu pescoço, desceu os beijos quentes e molhados para os meus seios

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Começou a beijar meu pescoço, desceu os beijos quentes e molhados para os meus seios. Com a boca, começou a beijar o meu seio, enquanto acariciava meu outro seio com a outra mão. Foi descendo os beijos pelo meu abdomên até chegar a minha intimidade, que já estava úmida.
Estremeci quando senti sua língua tocar minha intimidade e apertei os lençóis com força. Enquanto fazia um vai e vem delicioso com a língua, Jamie   estimulava meu clitóris com os dedos. Não sei por quanto tempo ele fez aquilo, só sei que eu pedia mais e mais e ele aumentava os movimentos até que  gozei e ele lambeu tudo e depois voltou a me beijar na boca para que eu sentisse meu próprio gosto.
Depois inseriu seu membro dentro de mim, me fazendo sentir um certo desconforto. Ele ficou um tempo parado para que eu me acostumasse com o tamanho, mas logo começou a se movimentar.
Os movimentos passaram de rápidos a frenéticos e logo cheguei ao orgasmo novamente.  Ele deu mais algumas estocadas até que chegou ao climax também e saiu de dentro de mim, caindo exausto ao meu lado na cama.
Eu estava muito ofegante e olhei para ele, que sorriu e me trouxe para perto. Eu encostei a cabeça em seu peito e coloquei uma mão em seu abdomên fazendo carinho, enquanto ele ficou fazendo cafuné em meus cabelos e logo adormecemos.

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