Call Me Mommy || H.S

Capítulo Vinte e Um

Votem e comentem muito please ❤❤

O jantar estava tenso. No sentido literal da palavra, parecia que era possível tocar e senti-la.

Estávamos à uma hora sentados na mesa da sala de jantar, mesmo tendo acabado de comer Edward exigiu a nossa presença, apesar dos vários resmungos vindo da parte do seu filho .

A minha curiosidade estava ao rubro, tão alta que pensei que se tornaria palpável, e que Harry e Edward ficariam a saber.
Eu estava inquieta na minha cadeira desde que Harry disse que tinha de se ir embora pela primeira vez, enquanto estávamos a acabar de jantar. Imediatamente lembrei-me da conversa entre Harry e Deborah de mais cedo, onde ele disse que se encontraria com ela à hora e local do costume. Mal Harry tinha acabado de avisar que tinha que se ir embora o seu telemóvel começou a vibrar e não parou até agora. Edward tinha a paciência curta e qualquer coisa o irritava, tenho a certeza que ele está a ponto de mandar o telemóvel de Harry contra o chão.

Edward até ficar irritado com o telemóvel de Harry estava a informar-me a mim e ao dono de olhos verdes, como anunciaria a nossa relação.
Daria uma festa em comemoração do nosso namoro e futuro noivado, embora a última parte só eu saiba disso, e convidaria todos os magnatas importantes e poderosos no mundo da indústria e empresas.
Até hoje não sei ao certo em quê que Edward trabalha só sei que ele é poderoso e importante, muito importante.

A expressão de Harry ao longo do seu discurso era completamente impaciente e irritado. Imagino que não seja do seu interesse saber como a namorada do seu pai e o mesmo iriam tornar publica a sua relação.

Desperto dos meus pensamentos ao ouvir o telemóvel de Harry vibrar novamente no seu bolso. Ainda não sei porque ele simplesmente não o colocou em silêncio, mas desconfio que seja para irritar o seu pai.

"Chega!" salto na minha cadeira ao ouvir a voz furiosa de Edward sendo acompanhada por um murro na mesa, que a fez estremecer. "Se queres tanto ir embora, vai! Eu estou farto de ouvir essa merda tocar!"

Ouvindo estas palavras Harry levantou-se do seu assento e, antes de abandonar a divisão direcionou o seu olhar intenso para mim, mas os nossos olhos se encontraram parece que uma bolha protetora se formou entre nós e que nada nem ninguém a poderia destruir. Durou pouco o nosso momento, mas mesmo com esse espaço de tempo reduzido vi os olhos de Harry mais vazios que nunca e, senti a minha garganta coçar com a vontade de lhe perguntar se estava tudo bem.

Antes mesmo de abrir a boca, Harry já não estava na mesma divisão que eu e o seu pai. Foi melhor assim, pelo menos Edward não iria desconfiar de nada.

"Bom, se não se importar eu queria voltar para o meu quarto." falei calma e doce. Edward assentiu e nada disse, nem sequer direcionou o seu olhar gelado à minha pessoa. Ainda bem.

Levantei-me da mesa e dirigi-me ao meu quarto. O único lugar onde eu poderia sucumbir à minha dor e senti-la, como toda a dor deve ser sentida.

（＾ｖ＾）

Eram 02:46 da manhã e, eu continuava deitada em posição fetal, no meio da minha cama. Era assim todas as noites, chorava até adormecer, encolhida, como se isso fosse me proteger da crueldade que é o mundo.

Mas hoje eu não estava a chorar pela mesma razão de ontem, ou do dia anterior a esse. Hoje não era sobre a saudade e preocupação arrebatadora que eu sentia pela minha mãe. Hoje chorava porque finalmente me apercebi que estou sozinha. Não tenho ninguém que me ame ou que se preocupe o suficiente para perguntar como eu estou. Simplesmente ninguém. Ninguém queria saber como foi o meu dia ou se eu queria desabafar. Ninguém me dava bom dia com o coração ou me dava um simples sorriso sincero. Era eu contra o mundo.

A única oportunidade de fazer uma amizade saudável que eu tive, foi no primeiro dia em que aqui estive, com Harry, mas como sempre eu estraguei isso e agora estou a arcar com as consequências dos meus atos, mesmo que a culpa não seja inteiramente minha já que eu fui forçada a afasta-lo em pro da vida da minha mãe. Mas ele não sabe disso, nem que esforçou o suficiente para saber.

Desde que Harry saiu, para onde desconheço, ainda não chegou e, apesar de triste e depressiva estou preocupada por ele.

Eu não sei em quê que Harry está metido, mas tenho a sensação de que é algo grande e mau. Ele anda metido com as pessoas erradas, uma delas é a sua própria namorada.

（＾ｖ＾）

Já tinha amanhecido e nada de Harry voltar, sei que já é de manhã pois a luz solar preenche o meu quarto.

Passei a noite toda acordada, a revirar e rebolar na minha grande cama, grande demais para mim. Estava acordada pois a sensação de preocupação crescente no meu peito impedia-me de adormecer. Eu não sabia onde era o paradeiro de Harry e isso estava a mexer comigo mais do que eu gostava de admitir.

Mesmo vendo-nos pouco e que Harry tenha sido todo o tempo rude e um completo idiota comigo, o carinho que eu adquiri no meu primeiro dia aqui não desapareceu, muito pelo contrário só aumentou.

Cansada de estar deitada e dentro destas quatro paredes e, também com um bocadinho de sede, saio do meu refúgio e caminho em passos pequenos e delicados até à cozinha.

Deviam ser umas 06:15 da manhã portanto saí mesmo que com uma vestimenta pouco adequada, envergava apenas uma camisa grande, velha e lagar sem nada por baixo e também umas cuecas pretas, que não se viam devido ao tamanho da camisa. De qualquer forma ninguém está acordado e muito menos a perambular pela mansão a esta hora.

Estava tão concentrada em ser silenciosa que quando me deparo com aquela cena já era tarde demais.

Na ilha da cozinha uma mulher que eu podia jurar ser Deborah estava nua assim como o rapaz entrelaçado nas suas pernas. Esse rapaz era Harry, na sua magnificência nua, estava de olhos fechados, como partículas de suor a escorrer pelo seu corpo de pele clara, ele estava reluzente, lindo. Notei as tatuagens no seu peito e fiquei chocada, mas não é como se eu tivesse tempo de ver mais alguma coisa. Os movimentos frenéticos entre os dois acabaram assim que o olhar de Harry se direcionou a mim.
Confusão, frustração e luxúria brilhavam no seu olhar. Deborah continuava ignorante à minha presença.

"Porque paras-te? Estava tão bom, estava quase lá." falou manhosa e ela própria recomeçou os movimentos, mas Harry continuava estático no seu lugar. Vendo isso Deborah olhou por cima do seu ombro e os seus olhos encontraram-se com os meus. Um sorriso venenoso formou-se neles e ela piscou-me o olho, provocadora. Não parecia constrangida com a minha presença, antes pelo contrário estava contente em mostrar o que estava a fazer com ele. Sexo. Era isso que eles estavam a fazer.

"Eu- ahm..." não acabei a frase e corri rapidamente em direção às escadas que davam ao corredor.

"O que estás a fazer?" ouço Deborah no fundo da minha mente mas nas liguei, eu precisava do meu esconderijo.

Enquanto corria, ouvi passos atrás de mim e não olhei para trás. Correndo como se a minha vida dependesse disso.

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Olá! E então eu fui rápida a atualizar certo?! Certo!

Então eu acho que de prémio vcs poderiam votar e comentar muito sim?

Obrigada a todas que me responderam no capitulo anterior.

Eu vou publicar a minha nova historia chama-se "Um passado a Recordar"

Gostam do titulo?

O que acharam do capitulo?

O que acham que vai acontecer no próximo????

All the love B.