Capítulo Um

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Rose's Pov

Eu queria mudar, o rumo do que vai acontecer, mas eu não posso.

Simplesmente não posso, não agora que a minha mãe depende de mim.

Não agora que existe a chance, por mais pequena que seja, de salva-la.

A culpa não é dela e muito menos merece isto que lhe está a acontecer.

Ela sempre foi uma pessoa humilde e carinhosa com toda a gente e, o mais importante de tudo ela sempre cuidou de mim de um jeito amoroso, mesmo que fosse mais fácil fugir ás suas responsabilidades assim como o meu pai fez. Mas ela não o fez e acho que é o mínimo que posso fazer.

Odeio isto, e odeio-o mais ainda.

Edward.

O nome da minha salvação e ao mesmo tempo o homem que fará a minha vida um inferno.

Tudo começou há seis meses atrás, quando Edward me viu a chorar numa esquina de uma rua logo após saber que a minha mãe poderia morrer a qualquer momento. Quando ele me perguntou o porque de eu estar a chorar disse-lhe que não era nada, mas o sorriso simpático que me ofereceu fez-me abrir o coração, para logo me arrepender de seguida. O seu sorriso era mais falso que a minha felicidade e as suas boas intenções eram tudo menos boas.
Quando lhe disse que amanhã poderia nunca mais ver a minha mãe ele disse que me poderia ajudar, mas que teria que lhe dar algo em troca, no momento de desespero aceitei, só para logo saber que ele queria que eu assina-se um contrato de dois anos em como me comprometeria em fingir que era a sua namorada e futura esposa. Sim eu teria que me casar com ele, mas ele explicou-me que seria só por um ano e meio esse falso casamento. Com o desespero a bater à porta perguntei-lhe o que me daria em troca e ele simplesmente respondeu 'a vida da tua mãe'.

Edward iria pagar os tratamentos de valores exorbitantes em prol de salvar a vida da minha progenitora. E bem, aqui estou eu, seis meses depois a ir para o que será o meu pequeno inferno, porque do pouco que já conheço de Edward sei que ele é tudo menos simpático ou amigável, ele é rude, frio e manipulador.

Mas não é como se eu tivesse outra escolha.

***

Saí do meu pobre quarto e caminhei pelo pequeno corredor que me dava a pequena sala de estar onde a minha mãe ne esperava. Ela sabia o que eu iria fazer e apesar de me tentar deter inúmeras vezes não conseguiu, eu vou fazer tudo para ela sobreviver, mesmo que tenha de fazer o que estou prestes a fazer.

Quando cheguei à pequena divisão, atirei a minha pequena mala com os meus pertences e fui ao encontro da minha amada progenitora.
A mesma estava sentada na pequena cadeira à beira da lareira tentando aquecer-se suponho.
Pus-me de cócoras e olhei bem para dentro dos seus embora tristes, olhos azuis.

"Eu vou embora daqui a nada, mas quero que saibas que te amo. Acima de tudo e que nunca... Mas nunca desistas de lutar contra essa maldita doença que habita nos teus pulmões e que...se por acaso te tratarem mal liga para este número.. " entrego-lhe o pequeno pedaço de papel onde tinha lá impresso o meu número de telemóvel descartável " Liga-me só se for mesmo preciso, tem cuidado com este número, ninguém pode descobrir que eu tenho um telemóvel e por favor cuida de ti. "
Beijei-lhe as suas suaves bochechas agora húmidas por causa do seu choro, e sinto que as minhas estão no mesmo estado.

" Meu amor, não faças isto, por favor... Não percas a tua vida por mim.. T-Tu vais ver que mesmo sem esse homem repugnante, nós vamos arranjar uma solução... "

" Não mãe eu não posso... Nunca me sentiria bem comigo mesma ao saber que podia ter feito algo para te ajudar e não o fiz .. Por favor não tornes isto ainda mais difícil.. "

" Eu amo-te meu amor... Muito"

"Eu também mãe.. Eu também.."

Nesse momento a campainha tocou e agora eu sabia.

Não havia maneira de eu fugir ao meu destino

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OLÁ MEUS AMORES FUI RÁPIDA A ATUALIZAR OU QUE!? HAHAHAH
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO TANTO COMO EU
ALL THE LOVE B.

Call Me Mommy || H.SWhere stories live. Discover now