Capítulo Sete

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Meta: 16 votos e 20 comentários

LEIAM A NOTA FINAL :3 (É importante)

Boa leitura lovers <3

Senti todo o meu sangue drenar do meu corpo, eu não piscava, a minha respiração estava contida como se eu não fosse digna de respirar o ar à minha volta, senti todo o meu corpo congelado, como se de repente o meu cérebro não sabe mais as suas funções motoras e eu desconfio que até, o meu pequeno e ferido pela vida, coração parou.

"Vamos lá Rose, ele o que? "

A sua voz extremamente fria foi como um gatinho que disparou a arma que fez com que todas as minhas emoções viessem ao de cima, como uma ejeção de adrenalina fosse inserida na minha corrente sanguínea, vieram todas de uma vez, num reboliço de sentimentos e emoções estonteantes, fazendo-me sentir tonta por momentos.

Quando o meu cérebro danificado pelas cicatrizes da vida começou a fazer o ser dever devidamente, senti o meu coração bater tão de força na minha caixa torácica que tive medo que abandona-se o meu corpo para dar a ver ao mundo todos os traumas pelo que durante os seus 17 anos de constante batimento e guerra para aguentar as emoções atribuladas da rapariga danificada que eu sou.

O que foi que eu fiz?

Era a única coisa que me passava pela mente.

Como pode ser tão burra ao ponto de fazer tanta merda em tão pouco tempo?

A minha mãe.

Oh meu Deus o que eu fui fazer?

Senti os meus olhos lacrimejarem e a minha respiração ficar trémula, tudo o que me vinha à cabeça era que Edward iria parar de pagar os tratamentos da minha mãe e tudo porque eu fui inútil o suficiente para não saber quais são os meus limites e a minha posição nesta casa.
Em menos de 24h eu fui capaz de estragar o que levou meses a ser acordado.

" E-Edward.. " a minha voz saiu num sussurro sofrido perdido no meio.
Olhei para a frente e vi o olhar verde repleto de confusão.

Coitado..

Não eu não posso pensar assim. Foi por este pensamento que eu posso ter comprometido tudo. Eu não tenho medo por mim, isso é o menor dos meus problemas eu tenho medo do que Edward poderá vir a fazer.

"Sim Rose, sou eu. " constatou num tom irónico, e percebi a irritação crescente na sua voz, mesmo o portador dela tentado ao máximo não transparecer qualquer tipo de sentimento nela. Um arrepio medonho percorreu o meu corpo, ao reparar que a situação na qual eu estou, por minha culpa, ainda era pior do que eu pensava. "Agora.. Eu estou curioso sabe? E eu realmente quero saber.. Eu o que Rose?"

Voltei-me nos meus calcanhares e fixei o meu olhar no homem intimidante à minha frente. Senti uma pequena lágrima traçar o seu caminho doloroso no meu rosto, queimando cada centímetro de pele que entrava em contacto.

"P-Por favor.. " olhei os seus olhos neutros, com toda a dor a transparecer pelos meus olhos azuis.
Não foi preciso proferir mais nenhuma palavra, pois Edward sabia perfeitamente bem ao que eu me referia. Vi o seu corpo impotente, voltar-se e mostrar as suas costas retas, numa postura inquebrável. A passos firmes e precisos caminhou em direção ao que eu suponho o meu quarto.

Quando baixei a minha cabeça, tomando uma postura triste e desiludida comigo mesma, senti uma mão suave envolver todo o meu pulso, exercendo a força necessária para eu virar o meu corpo na direção do rapaz triste, agora, à minha frente. Mas mesmo virada na sua direção continuei com a minha silhueta sofrida e trémula.
Logo senti dedos tímidos emoldurar o meu queixo que tremelicava constantemente. Subi o meu olhar relutante e fitei as portas da alma do rapaz simpático à minha frente.

"Rose? O que se está a passar aqui? Porque e estás a chorar? Porque-"

"Harry.. Não. " desprendime do seu toque e dei um passo para trás. Ele não pode sequer imaginar o que está por de trás do meu suposto relacionamento com o seu pai.

Aí é que seria o fim.

" Mas Rose, eu não estou a entender! Por favor-"

"Eu já disse que não Harry! " falei firme e Harry olhou-me confuso com o tom de voz que usei para falar com ele.

Desculpa Harry.

Depois de um último olhar ao rapaz confuso, girei nos meus calcanhares e caminhei o mais depressa possível para o meu quarto.
A cada passo que dava sentia o meu coração bater cada vez mais depressa, era como se a cada passo que eu dava em direção ao quarto em que eu ainda não pos sequer os olhos sentisse uma facada no meu pobre coração.

A minha mente trabalhava velozmente em vários cenários possíveis e todos eles eram horríveis e faziam ainda mais lágrimas caírem no meu rosto cansado.
Parei em frente à porta de madeira, e tomei uma grande e profunda inspiração tentando, de alguma forma, encontrar alguma coragem, mesmo a mais pequena réstia, mas parece que toda a minha coragem se dissipou.

Com a mão na maçaneta, abri a porta lentamente, tentando, ao máximo adiar o que me esperava, o que era completamente inútil.

Cabisbaixa entrei na divisão e pouco me importei em apreciar o meu novo quarto, ao fechar a porta finalmente elevei o meu olhar para o homem à minha frente.
Raiva e irritação fluía livremente pelo seu olhar, e mesmo que não, a sua atividade corporal o denunciava. Punhos fechados, ao lado da cintura, respiração pesada mas mesmo assim rápida, olhos cerrados num ato óbvio de raiva.

"Edward eu-"

"Cala-te! " berrou e senti as minhas entranhas temerem. O seu tom raivoso fazia todo o meu corpo tremer e sustenho a respiração em medo. " Cala-te sua imprestável! Sua desmiolada, quem pensas que és ao contradizer a minha palavra ao meu filho!?" continuou com os seus gritos e soluços saíam da minha boca, trémulos e doloridos " Tu não és nada! A tua palavra nem sequer se pode comparar à minha e muito menos disturce-la!" a cada grito o seu corpo raivoso aproximava-se do meu. Eu estava tão encolhida no meu lugar que mal podia respirar. " Não penses que só por sermos namorados que podes me fazer frente, ou se não a tua mãe é que sofre as consequências, minha querida Rose!" agarrou no meu braço e parecia que o meu corpo estava em total ponto de rotura. As lágrimas incontroláveis escorriam pela minha pele, os soluços ruidosos rompiam o ar e o meu corpo trémulo parecia que estava ter espasmos.
A menção da minha mãe seguida da sua ameaça só agravou a minha situação.

Não, não, não, não, não..

"Edward desculpe, eu..isto não volta a acontecer! " gritei num grito angustiado ele não podia fazer mal à minha mãe simplesmente não podia.

" Cala-te! Sua puta! " berrou com todas as forças na minha cara e logo senti um ardor na minha bochecha " Desta eu deixo passar minha querida Rose.. Mas não haverá próxima. "

O Edward ele bateu-me.

*****

Olá!!
EU ESTOU TÃO FELIZ no último capítulo houve 45 comentários 4fucking5 comentários eu estou a delirar!
Por isso escrevi tão depressa.

SE NESTE CAPITULO CHEGAR-MOS AOS 20 COMENTARIOS EU FAÇO DUBLE ATT! É uma promessa!

AGORA as coisas estão feias para o lado da Rose, o Edward bateu-lhe chorem comigo e isto é SO O INICIO ainda vai acontecer muita merda :3

Gostaram do capitulo? Eu espero que sim eu esforcei-me bastante nele mas acho que tá uma merda desculpem :(

EU VOU PARA LISBOA UMA SEMANA :) :) só mesmo para saberem :) *_*

Até à próxima atualização

B.

Call Me Mommy || H.SWhere stories live. Discover now