Hasta luego, Ibiza!

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A semana havia passado rapidamente e o casal de amigos ria e se divertia juntos. A semana foi bem tranquila só os dois, exceto na tal balada. Marco havia passado uma raiva extrema, mas não podia dar o braço a torcer.

Hanna dissera que não tinha tanta roupa assim, mas que um vestido que tinha na mala, seria o suficiente para os dois cairem na noite.

Flashback

- Tem certeza? Senão podemos ficar vendo filmes ou fazer maratona daquela série que tu me indicou. - Marco deu de ombros. Ele até preferia ficar, não estava muito afim de ir. Tinha conversando com o amigo por mensagem e prometido que iria ir, mas agora a sua vontade de ir para a casa noturna tinha baixado à menos zero.

- Marco, tu prometeu pro teu amigo que iria. Nós vamos. Eu tenho um vestidinho na bolsa, faço uma maquiagem e vamos. Não tem problema nenhum. - Hanna insistiu revirando os olhos, enquanto eles jogavam carta na sala de estar do barco no cair da noite.

- Tu sabe ser uma criaturinha bem pentelha e insistente quando quer.

- Eu dou o meu melhor. - Hanna piscou faceira e ele riu.

Depois de jogarem mais uma rodada de vinte e um, Hanna fora a primeira a ir tomar um banho e enquanto ela se arrumava, Marco tomava o dele. Era o timing perfeito para eles ficarem prontos a tempo. A ideia do louro era dar uma aparecidinha, prestigiar o colega e sair a francesa. Ele queria aproveitar o máximo que podia Hanna.

A garota logo se banhou e fora para seu quarto se arrumar. O mais demorado era secar os cabelos longos e assim foi. Quando Marco saiu do banho ela ainda terminava de secar as madeixas para em seguida fazer a maquiagem, mas o que Hanna não sabia era que Marco também custava a maior parte do seu tempo arrumando os cabelos. Ele era muito vaidoso. Pomada para pontas duplas, pomada para regular volume e pomada para arrumar os fios que saíssem do lugar. Ele era muito milimétrico. Aquilo era um tanto quanto irritante para Hanna.

Terminaram de se arrumar e tudo o que Reus queria era tirar aquele vestido colado do corpo de Hanna e beijar ela inteira, mas a promessa era algo que ele não queria romper. E não iria. Respirou fundo e a guiou pela cintura até o carro e não fora muito diferente quando chegaram na balada. Ele queria mostrar a maioria das pessoas ali que ela estava com ele e do lado dele não sairia. Ledo engano.

Marco vasculhou com os olhos rapidamente o local ainda com pouco movimento e viu Ernesto, dono da boate perto do bar dando algum comando para o barman ali. Automaticamente Reus lembrou-se de quando conheceu Hanna e sorriu mentalmente.

Caminharam até Ernesto, o espanhol de queixo quadrado, olhos castanhos claros, cabelos na mesma tonalidade dos olhos e um corpo sarado. Era visível uma tatuagem no pescoço que baixava pela camisa, impossibilitando Hanna de ver o que continha ali. Ela adorava tatuagens e ainda perguntaria a Reus o significado de cada uma que ele tinha no braço esquerdo.

- E ai? Que prazer ter uma figura tão famosa aqui na minha boate. - Ernesto cumprimentou Marco com um toque que provavelmente eles haviam inventado entre si.

- Imagina! Amigos são pra isso. - Marco deu de ombros sorrindo aberto. Eles pareciam ser muito amigos, de fato.

- Quem é a bela dama que está ao seu lado? - Ernesto se virou para Hanna com um olhar um tanto quanto atrevido, o que deixou Hanna incômoda.

- Alguém que não é pro teu bico. - Rebateu Marco puxando Hanna pela cintura em um gesto claro de possessividade. Ela revirou os olhos irritada.

- Sou Hanna, prazer. - Ela decidiu se intrometer naquela cena ridícula e Marco a encarou embasbacado. Ernesto pegou a mão que estava entrelaçada na de Marco e deu um beijo demorado ali, provocando Reus ainda mais. O louro bufou e coçou a nuca.

Liebe BetrunkenWhere stories live. Discover now