EPÍLOGO

271 14 3
                                    




Ah, a doce e fria Dortmund nos dias de jogo.

Mesmo depois de tanto tempo, o clima era o mesmo. 15 anos depois de Marco se aposentar, ele foi de técnico júnior e subindo aos poucos até se tornar um exemplar técnico no time profissional e eu poderia dizer que não poderia estar mais orgulhosa.

Nosso filho Derek Joseph carregava a camisa número 1 abaixo do sobrenome Reus e um distintivo reconhecível por todos do Borussia Dortmund. Era considerado um dos melhores goleiros europeus aos 20 anos e como mãe, meu coração se aquecia de tamanho orgulho do meu mais velho.

O meu filho do meio Klaus Reus era ponta esquerda no time de base e assim como o pai, fazia parte da artilharia, logo não tardaria para ele estar brilhando junto com o irmão no profissional e era um doce.

Os meus meninos eram totalmente diferentes um do outro, enquanto Derek era um galinha que não ficava com apenas uma namorada, Klaus era fiel e apaixonado pela garota que conheceu na escola e namoravam desde os 10 anos. De começo pensamos que era paixonite de escola, daquelas de primeiro amor infantil, sabe? O namoro deles era segurar apenas na mão, carregar a mochila... Meu filho era um príncipe com Diana. Até que aos treze anos ele perguntou a mim e ao pai se era nojento beijar e que ele queria fazer isso com Diana. Era terrível ver meu menininho crescer, mas mãe não cria filho pra si e sim para o mundo e ele era feliz com a garota. Hoje aos 15 eles seguem juntos e eu vejo eu e o Marco nos dois, eles são extremamente apaixonados um pelo o outro e dão muito apoio para cada decisão.

Quando Klaus fez 6 anos, eu decidi engravidar novamente e dessa vez fomos presenteados com uma menina, nossa pequena Marrie. Ah, um presente de alegria em casa. Os irmãos são um poço de ciúmes e proteção com ela e nem preciso comentar sobre Marco, né?

Ela tem um espírito livre e uma alma de ajudante que eu acredito fielmente que ela irá seguir minha profissão. Ela ama sair na rua e ajudar os mais velhos a atravessar uma rua, ou doar seus brinquedos velhos para as crianças necessitadas e isso que ela tem apenas 9 anos. Um verdadeiro doce de menina e nesse momento ela estava ao lado do irmão, em fileira prestes ao jogo começar.

Diana segurou minha mão, era estreia de Champions League e o primeiro jogo já seria contra o Real Madrid e beijou Klaus ao lado dela que cantava em plenos pulmões junto com toda a torcida You'll Never Walk Alone. Ele era tão apaixonado quanto o pai pelo time.

Não tardou para o jogo começar e logo minha pequena Marie estar junto ao meu lado torcendo pelo o irmão e a cada defesa, nós vibrávamos e quando o juíz apitou indicando final de partida, comemoramos.

Borussia Dormtund 3 x 0 Real Madrid.

Neste dia, fomos para o bar onde eu passei de sócia para dona na totalidade e o transformei em uma pizzaria brasileira já que meus filhos amavam as especiarias do país de meus ancestrais e no fim ali virou um ponto de encontro da cidade.

Marco estava ao meu lado e Marie do outro, enquanto Derek estava com a namorada da vez em nossa frente e Klaus no outro extremo com Diana. Eu observava todos rirem e conversarem numa felicidade e passou um filme em minha cabeça.

Eu na faculdade, trabalhando no Rock para levantar uma grana, conhecendo Marco, nossa dança no aniversário de Aubameyang, meu esposo sendo ele mesmo, nossa proposta de pegar e não se apegar, nós nos apegando, Julian sendo uma chave para que nosso relacionamento ficasse ainda mais forte, nossas brigas, nossas tristezas principalmente pela minha primeira gravidez ser quase impossível, eu contando depois de uma vitória de meu esposo enquanto estávamos no Brasil em seu aniversário sobre eu estar grávida, o pedido de casamento, nossos três casamentos, nossa briga novamente, nossa família se construindo e ficando cada vez mais forte e eu e Marco nos amando cada dia mais como se fosse possível. Passou tudo tão rápido, uma vida feliz eu tive até agora e eu merecia isso.

Liebe BetrunkenWhere stories live. Discover now