Ele fecha os olhos e respira fundo por alguns segundos. — Nunca. Mais. Faça. Isso. — diz entre dentes de modo ameaçador.
— Desculpe. — digo em voz baixa. Acho que exagerei. Podia muito bem ter mandado-o apenas para o raio que o parta. Não precisava ter metido a mão na cara dele.
Ainda bem que já está tarde e não tem uma alma viva na parte de baixo do prédio, porque se alguém tivesse visto esse tapa, nem sei o que ele faria.
— Vamos subir. — diz de modo autoritário.
Nem depois de ser estapeado ele perde a postura mandona?
— Como você sabia que eu estava lá? — pergunto, mudando de assunto e me afastando um pouco mais.
— Não interessa. — diz.
Coloco as mãos na cintura. — Mas é claro que interessa! Você não teria como saber que eu iria lá. A não ser que tenha poderes psíquicos.
Alguns segundos de silêncio tomam conta do ambiente.
— Eu segui você. — conta. O que???
Olho para ele perplexa. Meu Deus, esse cara é um psicopata sim.
— Como assim você me seguiu? — pergunto em um tom mais surpreso do que bravo.
— Fiquei no carro perto do seu prédio e esperei você sair. Depois segui você para ver onde você e aquele... cara iriam.
Ele ser mandão, agressivo e idiota, tudo bem. Já me acostumei. Mas virar um maluco que fica seguindo as pessoas? Isso já é demais.
Balanço a cabeça. — Você não tem o direito de me seguir. — falo.
— E você não tem o direito de ficar se esfregando com dois caras em um lugar público. — rebate.
— Eu tenho direito de fazer o que eu quiser!
— E por que com eles? — pergunta.
Como assim? Porque eu quis. Eu hein!
— Por que com eles e não comigo? — pergunta sério. — Eu posso te dar muito mais prazer do que aqueles dois juntos. — fala, se aproximando um pouco mais.
Engulo em seco.
— A gente tentou e não deu certo. — digo.
— Podemos tentar de novo.
Não digo nada e ele prossegue. — Eu quero muito foder você, Mariana. — fala. — Eu... eu preciso fazer isso.
Sinto um pequeno sinal de excitação percorrer o meu corpo, que não se intensifica devido a confusão que está tomando conta de mim.
Ele precisa me foder. É claro que precisa. Devo ser a única que o deixou no quarto de jogos, ou seja lá o nome daquilo, e não pulou em cima dele depois, feito uma cachorra no cio.
— É claro que você precisa. — digo. — Você sempre tem que sair vencedor no jogo, né?
A confusão parece não ser restrita a mim, mas a ele também, que parece estar mais confuso do que eu. — Não. — responde negando coma cabeça. — Eu quero foder você, Mariana. Desde aquele dia que você saiu do meu apartamento. Eu... — fala, mas deixa uma frase no ar, parecendo estar travando uma luta com o seu interior.
— Você quer ganhar o jogo. — digo.
Ele me olha intensamente, dando alguns passos a frente até ficar a alguns centímetros de mim. — Eu quero ganhar você. — fala, levando uma mão até minha cintura e me puxando, até nossos corpos se colarem, e encostando os lábios nos meus em seguida.
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Meu chefe dominador (Degustação)
ChickLitHistória erótica. Não recomendada para menores de 18 anos.
Capítulo 15
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