Célia leva para a Praia

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Os dois entram no carro e vão embora e Célia toma um caminho diferente e seguem para a praia e duas horas e meia depois ela para dentro de um prédio na beira da praia e Patrick sorri.

_ Surpresa?... _ Diz ele em português.

_ Isso mesmo!... _ Ela ri. _ É a surpresa e o prédio se chama surprise.

_ Uauuu!... _ Diz ele assim que desce do carro e olha todos aqueles carros importados na garagem e a vê tirar uma pequena mala do porta malas e os dois seguem para o elevador, era sexta e estava calor.

O elevador para no sétimo andar e os dois saltam e ela pega a chave do apartamento da bolsa e os dois entram, Célia abre as portas que da para a varanda e o vento bate em seus cabelos e os esvoaça, Patrick fica estático a traz dela e contempla aquela imagem feminina diante de seus olhos e a desejou mais uma vez, se remexeu nas canelas e tentou desviar o olhar, Célia o chama, iria mostrar o quarto onde iria dormir, mostrou o controle do ar condicionado, mostrou onde fica o banheiro e onde ela iria dormir a cozinha e a sala de jantar e estar dava para se ver, pois era um conceito aberto e tudo muito bem decorado, a varanda dava para a piscina que não era grande, mas era particular e refrescante.

_ O que achou!?... _ Pergunta ela abrindo os braços.

_ Muito bom!... _ Diz ele em português e sorri.

_ Vejo que aprendeu bastante coisa em nossa língua!

Ela para ao seu lado no deck da piscina e olha para as estrelas e o puxa para o parapeito e mostra à vista do mar, os dois ficam olhando o local, ele estava encantado com tudo aquilo e a energia muda entre os dois ao se tocarem quando ela se vira e esbarra nele, os dois dão risadas sem graça e ela coloca o cabelo a traz da orelha e Patrick sentiu uma vontade enorme de beija-la, mas ela sente o clima e sai de perto.

_ com fome!?

_ sim!... _ Ele passa a mão na nuca se sentindo frustrado ao vê-la saindo de perto dele.

Célia para perto da pia e respira fundo e repete para ela mesma.

"não se envolva, ele vai embora logo e você vai sofrer como sofreu com Renato".

Aquele mantra repetia em sua mente e puxou os ovos da geladeira e achou pão congelado e os enfiou no forno e fez ovos mexidos, era o que dava para preparar no momento.

Patrick andava de um lado para o outro tentando acalmar seus nervos e desejos, talvez fosse aquela barba que estava assustando, e revolveu tira-la assim que voltassem para casa, e Célia o chama para comer e se sentam um de frente para o outro.

_ Por que me trouxe aqui?

_ Para ter um dia de liberdade e ver gente!... _ Ela sorri.

_ Onde estamos?

_ Estamos no litoral e aqui se chama Guarujá e estamos em uma praia particular onde só os magnatas tem apartamento!

_ E você é magnata!?... _ Ele sorri debochando.

_ Eu?... Não!... Mas meus pais sim!... _ Ela parte o pão e ri se sentindo vitoriosa.

_ Seus pais são donos deste apartamento?... _ Ele olha em volta.

_ Sim!

_ Eles sabem que você vinha para cá!

_ Não!... Eles estão longe agora!

_ Entendo!... _ Patrick da uma boa garfada no omelete, aquele sorriso de Célia estava matando-o aos poucos.

_ Me conte um pouco da sua vida Patrick!?

YAN (volume 1)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora