Célia tenta escapar

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Célia acorda, seu pulsos agora sangravam e ardiam em brasa, e olhou para acima, chamou por alguém, mas não teve resposta, o cano era fino e parecia enferrujado e em uma ultima tentativa antes de acabar de vez com seu pulso ela segurou firme nas algemas e ergueu os pés até a cabeça e apoiou o pé no teto e empurrou com força e puxou as algemas para quebrar o cano que começou a ranger e de repente ela vai ao chão batendo com tudo as costas, que a fez perder o ar, girou e ficou de joelhos procurando recuperar o fôlego, um pedaço de cano veio com ela e o puxou para si e tentou ficar em pé, queria tossir, mas segurou firme e pigarreou várias vezes e ficou em pé, quebrou a lâmpada que iluminava o ponto onde estava e procurou frestas de luz, estava descalça e caminhou lentamente, mas nada e procurou tatear para achar uma porta e escutou passos e uma porta se abriu e ela se escondeu, um dispositivo é ligado e desligado várias vezes e pelo rádio o sujeito diz algo em turco, Célia caminha até ele sem ser vista e assim que ele para de falar no rádio e Poe na cintura e pega a lanterna ela o golpeia com toda força em seu estomago e depois em sua cabeça o deixando desacordado, ela puxa a lanterna que corre de suas mãos e a leva na boca, e procura nos bolso do homem a chave da algema e encontra a arma que carregava na cintura pega rápido e coloca no cós da calça jeans e vasculha os bolsos e acha a pequena chave e com jeito abre uma das algemas, e se vê livre delas, pega nas mãos do homem desacordado e o puxa para um canto da sala e encosta a porta e desliga a lanterna e espera, queria pegar o desgraçado do Miguel, mas outro homem entra e muito maior que o que ela arrastou e esse ela teria que derrubar na arma, puxou da cintura sem fazer barulho e atirou fazendo-o cair sem nenhum gemido, foi até ele e tateou rápido e pegou a outra arma e saiu de fininho se espreitando e subiu a escada para o piso superior, descobriu que estava praticamente na sala de máquinas de um navio ao passar pela indicação na parede do e Subiu as escadas sem parar e antes de Chega ao convés, ela achou uma cabine aberta e entrou e vasculhou por algo que a ajudasse e achou um celular e o enfiou no bolso e saiu novamente, mas no caminho deu de cara com um capanga e os dois ficaram frente a frente apontando a arma e quem desse o primeiro tiro iria despertar a todos e aí seria o caos.

- Solta à arma devagar e entre na cabine, juro que não te mato se fizer isso! -  Disse Célia apontando a arma para o individuo.

- Você já está morta!... - Ele ri.

- Tem razão!... - Ela atira e acerta o homem na testa e corre para subir o ultimo lance de escada e assim que sai o tiroteio começa, e leva um tiro em sua perna e cai no chão e se arrasta até a borda, pega o celular e disca para Gaby que tem rastreador em seu aparelho e o coloca em um canto do convés para não ser visto e sai de perto, se esquivando dos tipos passavam raspando enquanto corria mesmo com dor.


YAN (volume 1)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora