Gaby segue para São Paulo, Jean ligou para Tortuga e pediu para ir buscar Patrick, teria a missão de contar à tragédia que mais uma vez recaiu em sua vida, Gaby se sente culpada em envolver a sobrinha que tanto amava nisso, e agora teria que explicar para a família que a filha morreu, ela olha para a cidade e chora calada, enquanto sobrevoa a cidade.
Jean e Sammy seguem o carro do IML, iriam ficar com ela até sair o laudo.
Célia sente que a pegam no colo e a colocam em uma caixa fria, mas o cobertor foi um bálsamo e ela voltou a dormir, acordou novamente sentindo o solavanco do carro e tirou o cobertor do rosto, tentou se levantar, mas só conseguiu levar um braço para fora da caixa, mas não conseguia abrir os olhos, seu corpo doía muito e desmaiou novamente.
Patrick se levanta ao ver Tortuga entrar no quarto que o chama para ir com ele e sem se questionar que sai e entra no carro apreçado.
- Para onde você está me levando?... Sabe alguma coisa sobre Célia?...
Tortuga não responde, apenas sorri.
- Me responde?!... Aconteceu alguma coisa?...- Patrick se agita no banco.
- Calma aí cara!... Só pediram para te buscar e levar para o QG!
- Então acabou?... - Ele sorri aliviado. - Mas... Célia está bem?!
- Não sei não!... Só estou fazendo o que me pediram!
- Me dá seu telefone!...
- Para que?
- Me dá seu telefone Tortuga!?
Ele entrega seu celular e ele disca para Gaby, o telefone chama, mas não é atendido e ele se preocupa.
O carro do IML chega ao instituto médico legal, estaciona e abrem a porta traseira, Jean desce rápido da viatura e acompanha o processo de descida do corpo, o motorista teve que ajeitar a perna de Célia e ao tira-la do carro percebem que o cobertor estava dobrado sobre seu peito, todos se olham e correm com ela para dentro, Jean ri e chora ao mesmo tempo, a esperança dela estar viva.
- O que está acontecendo?...Por que essa correria?... - Pergunta o legista vendo a correria de todos.
- Acho que ela está viva!... Seu corpo ainda está mole, Veja?!... - a motorista pega em seu braço e o levanta e solta e ele cai livremente.
- Coloque-a aqui na mesa!... - O legista corre para seu escritório e pega o Estetoscópio e volta correndo, Jean e Sammy estão ansiosos, ele faz a ausculta e fica por um tempo e sorri. - Chamem uma ambulância rápido.
Jean vai até ela e quer abraça-la, e chora de emoção e fala com ela.
Patrick é levado para uma sala de interrogatório e logo Gaby entra e lhe dá as informações necessárias e o que iria acontecer de agora em diante, iria voltar para os estados unidos, ficaria preso até esperar o julgamento que seria dentro de poucos meses e que era apenas de praxe e o que a lei determina, mas provariam sua inocência.
- E Célia?... Onde está Célia?... -Pergunta ele em desespero ao ver Gaby se levantando e indo em direção à porta.
Gaby para com a mão na maçaneta e puxa o ar pela boca e sem olhar para ele diz.
- Sinto muito!... - Ela respira fundo novamente e o olha com os olhos cheios D'água e abre a porta e sai.
- Não!... - Ele se levanta, seu coração dispara. - Não!... - Ele esmurra a porta de aço e grita várias vezes. - Célia!...Não!... Você a matou!...Você deixou que a matassem!... Célia NÃO!... NÃO!... -Seu desespero era ouvido por todos e ela mandou que o deixassem por hora, que deixassem chorar e se tranca no escritório e chora escutando Patrick gritar e jogar cadeiras pela sala.
Jean não consegue falar com Gaby, seu celular estava fora de área, e deixou mensagem na caixa postal.
- Estamos seguindo para o Hospital das Clinicas, Célia está viva, mas corre risco de morte!... Venha para cá o mais rápido possível, ela ainda está consciente, mas perde quando se cansa.
Célia leva a mão na camisa de Jean e ele se inclina para escutar.
- Patrick... - Diz ela em um sussurro.
- Ele está bem e já está com Gaby!...Não se preocupe!
- O dinheiro... Ele... Não liberou como achou... - Célia solta o ar devagar, estava se esforçando... - quer ele... Para digitar código... - Ela perde as forças e desmaia novamente.
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YAN (volume 1)
RomanceYan é gerente de um banco em Nova York e se depara com um desfalque milionário em que ele autorizou, seu emprego e sua liberdade estão por um fio, ele reúne seus amigos e companheiros de trabalho e vão até o cliente que recebeu o dinheiro para tenta...