SUPREMOS - Contos

Capítulo XVIII

Já estávamos nas preliminares quando uma pessoa voltou a bater na porta. Ele ignorou. Continuou a me beijar e a descer cada vez sua mão para ir de encontro com minha bunda. Ele conseguia fazer algo mágico apenas com seus lábios e sua língua. Puxou meus cabelos para trás e fez com que eu desse um gemido. 

- Eu sei que você quer. - Ele disse. - Mas não vai ser agora que vai tê-lo. 

Eu ouvi suas palavras com uma expressão estranha, acho que ele estava pensando que eu morreria se não transasse com ele. Você está muito enganado, meu caro.

- Não, eu sei que não quero isso tão loucamente como você está falando. Não morri por isto anteriormente, não será por um pênis sujo que eu irei morrer. - Falei aproximando-me ainda mais de seu corpo e tocando em seu pênis, ele gemeu, mas rapidamente fez questão de tirar minha mão dali e ficou com uma expressão no rosto de raiva.

- Nunca mais toque em minha parte de baixo sem eu ter deixado, está avisado? - Ele me perguntou quase que colocando o dedo em minha cara.

- Hm... Vou pensar nisto. - Respondi arrogantemente. 

- Alguém vira trazer sua roupa quando estiver perto e te levará ao banheiro. Fique aqui no quarto, o Raphael não virá mais aqui. - Ele disse.

- Ok, senhor não toque lá em baixo sem minha ordem. - Falei rindo.

Ele abriu a porta com raiva e eu vi que tinha alguém lá fora antes dele bater tão forte que só faltou ter quebrado.

Ele era muito excitante, tinha muita pegada, além de ser bonito, parecia ser inteligente e com certeza era mais cavalheiro do que o brutamontes do Evan. Na verdade, por que eu ainda ouso em me lembrar desse idiota?

Entrei no computador e comecei a pesquisar sobre a morte de algum detento nos últimos dias, eu teria que descobrir o que houve e se ele mesmo morreu. Não iria dormir em paz se soubesse que o Evan poderia entrar neste quarto a qualquer hora, ou até mesmo, mandar estes caras fazer algo de ruim comigo. Até parecia que eu era um animal de laboratório.