Capítulo II

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Estava seguindo Evan pelos corredores e que, aliás, eram enormes. Ele iria fazer o que comigo? Fazer uma cova e me enterrar? Acho difícil. Depois de corredores e mais corredores... Era incrível não nos encontrarmos com nenhum guarda porllll

– Vem. – Falou ele segurando meu braço, não entendia o que estava acontecendo até por que eu era novato na prisão, e acho que só isso já foi muito para acontecer em um dia de prisão.

Evan tirou umas chaves de seu bolso e abriu a porta do corredor, dava para uma enorme área com grama e tudo, mas era rodeada por paredes, sem teto, a lua estava tão linda e a brisa fria que chegava à minha pele era aconchegante até demais a ponto de me sentir livre novamente, infelizmente eu só seria livre daqui a cinco meses.

– Como conseguiu essas chaves? – Perguntei como se eu já fosse uma pessoa próxima a ele e conhecesse ele há anos.

– Favores para os guardas. – Quando ele falou, eu estava observando as estrelas cintilantes que tinha no céu, era tão linda aquela escuridão e as pequenas luzes das estrelas.

– Ah... – O encarei. Seus olhos eram tão belos e brilhavam, se eu ficasse naquela prisão, com certeza aqueles olhos seria minha perdição.

– Está olhando o que? – Perguntou. – Não prefere olhar meu pau? – Ele riu ao falar e em seguida eu ri também, mas logo em seguida ele tirou as calças.

Fiquei totalmente perplexo como se nunca tivesse olhado um pau na vida, na verdade só vi que ele havia tirado a calça, não quis olhar para o seu membro. Ele se aproximou enquanto eu estava lá paralisado sem saber o que fazer parecendo um completo idiota.

– Gostou? – Perguntou. Cada segundo que se passava, ele se aproximava mais um pouco, quando chegou bem próximo a mim, ele me beijou, seus lábios eram como fogo que se atiçava, seus músculo se contraiam com os meus, ele colocou levemente a mão em minha cabeça, seu beijo era viciante, apimentado, era ótimo, eu não tinha palavras para descrever o quão era ótimo tanto que ficamos minutos nos beijando.

Ele colocou a sua mão em minha bunda, não conseguia parar de beijar ele, mas ele conseguia facilmente.

– E aí? Gostou? – Perguntou, e eu até tinha esquecido que ele estava sem as calças.

– Não. – Falei e corri novamente por aqueles corredores, eu tinha que me manter na linha e na minha, eu não era atraente, e já tinha dois homens querendo ter alguma relação comigo na prisão, vê se pode...

Neste momento eu já sabia como chegar a cada lugar da prisão, eu não ouvi seus passos para me seguir, talvez para ele a noite já tenha acabado, entrei no quarto novamente e o primeiro a se levantar foi o mesmo alto e magro que me abordou quando cheguei. Ele ficou lá parado me olhando, deitei em minha cama e dormi.

SUPREMOS - ContosWhere stories live. Discover now