Chapter 50

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Olá, olá adivinha quem adiou o último cap porque ficou grande e precisou dividir???? Pois é.

P.S: não foi proposital ter zouis no capítulo publicado justamente hoje, que por um motivo tão triste teve "interação"

Boa leitura!




















Z A Y N

Acordei com meu celular tocando no criado mudo e atendi antes de ver quem era com pressa para que Perrie não acordasse, ninguém fazia ideia de como aquela mulher odiava acordar por causa do telefone como eu.

– Quem é? – perguntei já no corredor.

Sou eu, onde você está? – a voz de Louis me fez socar seu rosto, mas respirei fundo.

– Em casa, hoje é sábado se você não lembra. – falei e ele bufou.

– A gente tinha marcado de resolver algumas coisas do projeto, esqueceu? Droga agora vai ter que ficar pra próxima semana. – disse e rolei os olhos.

– Nós já estamos fazendo até mais que o planejado, nós íamos apenas investir e agora estamos queimando neurônios por causa daquilo. Eu não vou sair daqui correndo e é melhor você não encher o saco.

Da próxima vez vou ligar para o celular da sua mulher e pedir pra ela te dar um calmante, como está todo mundo ai? – fiquei aliviado por ele ter mudado de assunto, eu só queria voltar para cama e dormir até não aguentar mais.

– Todo mundo bem, menos eu, porque estou com sono. – falei e ele gargalhou.

Algumas coisas nunca mudam seu babaca, te ligo depois.

– Nem precisa.

Louis riu outra vez e desliguei, podia sentir o vento do outono dentro de casa e eu só pensava em me enfiar debaixo das cobertas e me agarrar no corpo quente da minha mulher. Mas antes de fazer isso resolvi tomar um pouco de água, já beirava as dez quando Camberly apareceu no
corredor.

– Você está bem? – perguntei, enquanto coçava os olhos e bocejava ainda parecia uma criança.

– Sim, eu só não consigo dormir mais. – ela respondeu e assenti.

– Vai se acostumando, se precisar de alguma coisa pode chamar.

Ela concordou com a cabeça e entrou no banheiro, por mais que eu negasse as coisas não eram as mesmas entre nós mesmo que eu desse o meu melhor para que fossem. Por mais rabugenta e mimada que fosse às vezes eu sentia falta da Camberly vaidosa e reclamona que me fazia dar umas boas gargalhadas, porém gostava muito de vê-la madura e pé no chão.

Fui até a cozinha e enchi um copo d’água, fiquei olhando as árvores amareladas enquanto bebia e mal podia acreditar que fazia quase um ano que tudo aconteceu. Por mais idiota que eu tenha sido, não mudaria nada desde o momento que decidi voltar para Londres até aquele.

Me surpreendi quando a campainha tocou, não esperávamos ninguém e era relativamente cedo, além de que eu tinha certeza de que não tinha nenhum outro filho meu espalhado por ai querendo voltar pra casa.

Enquanto atravessei o jardim fiquei praticando meus xingamentos no caso de ser alguma oferta ou correspondência, mais uma vez pensando que poderia estar deitado de conchinha comendo cabelo debaixo do edredom. Mas a verdade é que quando olhei pelo olho mágico, preferi mil vezes receber um vendedor ambulante à quem eu via na minha frente.

– Ceci? O que diabos você estava fazendo aqui? – abri o portão com força, encarando a mulher alta e loira na minha frente.

– Você achou mesmo que mudaria de continente com a minha filha e eu não viria atrás? – com a mesma pode de sempre, ela tirou os óculos do rosto enquanto firmava a bolça no braço, me olhando de cima a baixo.

Zerrie's Little KittenOnde as histórias ganham vida. Descobre agora