2° temp - cap. 9 ❤

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Valessa: ele dormiu com a Gaby, e eles.. eles t-transaram. — falo já sem lágrimas.

Letícia: como assim? As vezes são paranóias sua, amiga. — ela me entrega o calmante.

Valessa: não, não é paranóia. Ele estava todo arranhado, arranhões recentes e bem avermelhados. E ele confirmou. — abaixo a cabeça.

Letícia: e o que você disse? Perdoou né? Você sempre faz isso.

Valessa: eu não falei nada sobre isso, mais só pra mim eu perdoei. Não vou guardar mágoas do cara que eu amo, mais também não vou esquecer isso, e dói.

Letícia: do jeito que você tá falando se fez de forte na frente dele né?

Valessa: mais ou menos. — tomo o remédio. — aí amiga, como tampa o buraco dentro do peito? — falo e algumas lágrimas rolam.

Letícia: eu vou matar o Gustavo, e passar um caminhão em cima da Gaby! Aquela oferecida. E ainda arranco o amiguinho do Gustavo, com um alicate. — ela fala brava e o Evandro chega.

Evandro: Lêssa, o que tá fazendo aqui? — ele me olha nervoso.

Valessa: ué, pensei que eu era bem vinda aqui.

Evandro: e você é, mais não tá sabendo? Gustavo bateu o carro em um caminhão, levaram ele pro hospital. — eu não falava nada, só tentava digerir aquilo tudo. — me disseram que tinha uma acompanhante com ele, pensei que era você.. então é a..

Letícia: a puta da Gaby!

Valessa: o Gustavo o que? Eu preciso ver ele Vando, por favor. Você tem certeza? Não está brincando né? — eu chorava e falava rápido.

Evandro: é sério, irmã. Vem, te levo lá e a Leh busca as crianças.

Letícia: claro amor, mandem notícias. — ela diz e eu saio desnorteada até o carro.

E então me lembro de chegar ao hospital e ver a Gaby, fazendo papel de amiga.

— Algum acompanhante do paciente Gustavo Rocha? — ele diz e levantamos a mão. — namorada ou mulher dele, está presente?

Gaby: eu, estou aqui. — falsa!

Túlio: ou, abaixa a bola. A mulher dele é a Valessa.

Valessa: sou eu doutor, essa daí é só uma oferecida.

— Me acompanhe, dona Valessa. — segui o doutor até um dos quartos.

E então pude ver o Gustavo com um braço e um perna quebrada, rasgões no peito, alguns arranhados no rosto.
Um corte pequeno na boca e um corte grande e horrível no braço.
Ele estava desacordado e não me respondia.

Valessa: o que é esse corte enorme no braço dele?

— por conta da batida do caminhão, a parte de cima do carro cedeu, então um pedaço havia entrado no braço dele fazendo esse corte. Mas iremos fazer a limpeza dos cortes e os curativos. — eu não acreditava que ele estava passando por isso.

Valessa: Gustavo, fala comigo. Por favor, meu amor.

— Ele está em coma, não irá responder. Nem te ouvir.

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