2° temp - cap. 7 ❤

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Hot, no final do capítulo ❤

Valessa: você quer o quê? Por favor, não faz isso Gustavo! — meu coração apertou.

E eu podia sentir que a qualquer momento meu chão iria cair.

Gustavo: você não sabe como dói pra mim chegar a essa conclusão, Valessa.

Valessa: me entende por favor? Qual o problema do ensaio?

Gustavo: você já viu o que você estava usando na frente do seu "melhor amigo"?

Valessa: sim, e você não pensou duas vezes antes de me chamar de vadia. E quando eu usava lingerie pra gente ter as nossas noites, também me achava vadia?

Gustavo: não confunda as coisas, Valessa. Eu não quis dizer isso, desculpa. — ele abaixa a cabeça.

Valessa: não! Agora quem quer se separar de você sou eu. Não aguento mais seu ciúmes, você ta me machucando desse jeito! Não dá, quero me separar.

Ele me olha surpreso, e sua face muda. Seus olhos pareciam estar cheios de lágrimas.

Gustavo: você tem certeza? — ele diz e uma lágrima cai de seu rosto.

Valessa: tenho, não dá mais. A gente não é como antes, e só está piorando.

Gustavo: então, eu.. eu vou embora. — diz e mais lágrimas caem.

Valessa: eu te amo, Gustavo. — me aproximo segurando sua blusa.

Gustavo: eu te amo, Valessa. — ele encosta nossas testas, segurando minha cintura.

Ele fecha os olhos e lágrimas escorrem por todo seu rosto. Aquilo me destruiu, e agora meus únicos motivos para viver são meus filhos.

Aliso seu rosto e ele me beija.

Um beijo calmo, porém cheio de necessidade. Eu precisava dele, e ele de mim.

Mais não era isso que ele me demonstrava.
Aquele era beijo do tipo "adeus"...

Separo nossos lábios, com o coração nas mãos.

Valessa: é melhor você ir.

Ele não pegou nada só as chaves do carro, e saiu porta a fora levando junto os meus sonhos, meus planos, e meu coração.

Olho ele da janela, e parecia que ele estava apenas indo trabalhar, mas a realidade não era essa.
A realidade me machucava, com vontade.

Me jogo no sofá chorando, eu preciso dele, necessito. Sou dependente dele.
Mas ele não estava dando o seu melhor, só lutava contra a nossa felicidade.

Pego meu celular que apitou com uma mensagem. Era minha mãe, avisando que as crianças iriam dormir com ela.
Melhor assim.

P.O.V Bruno

Chego em casa e me jogo no sofá, cansado.

Karine: oi meu amor. — ela me dá um selinho. — como foi o ensaio da Lêssa?

Bruno: sei lá, depende.

Karine: do que?

Bruno: Gustavo chegou lá, e estragou tudo. Brigou e gritou com ela, na frente de todos.

Karine: relaxa, eles vão se resolver.

Bruno: cadê nosso filho?

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