2° temp - cap. 8 ❤

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Acordei exatamente as 09:00 da manhã. Já tomei café, arrumei a casa e o Gustavo ainda dormia.

Resolvi ir acordar ele.
Ele estava deitado de bruços na cama, me aproximei e deposito beijos por seu pescoço.

Ele se arrepia e sorri, ainda de olhos fechados.
Continuo com o beijos.

Gustavo: Lêssa amor, daqui a pouco eu levanto. — diz meio grogue.

É o que? Ele me chamou de Lêssa?
Que diabos ele acha que tá fazendo?

Gaby: Lêssa, Gustavo, Lêssa? — grito.

Ele assusta e se vira. Eu saio do quarto, puta da vida.

P.O. V Gustavo

Depois da Gaby sair do quarto gritando eu me dou conta de que estou nu e minhas roupas estão no chão.

Não, não, não, não, não, não! Eu não fiz isso, minha cabeça dói por conta das bebidas do bar.
Eu preciso ter a certeza de que não trai a Valessa, eu não posso fazer papel de moleque.

Pego minhas roupas no chão e vou ao banheiro. Tomo um banho e me visto, abri uma escova de dentes que havia lá e usei.

Desci e fui procurar a Gaby.
Ela estava na cozinha.

Gaby: quer comer? — pergunta sentada na cadeira.

Gustavo: a gente transou? — pergunto sério.

Gaby: nossa Gustavo, que direto. — ela sorri.

Gustavo: a gente transou ou não, porra? Responde! — falo alto.

Gaby: transamos Gustavo. Pronto, satisfeito?

Gustavo: me diz que você está brincando, Gaby. Pelo amor de Deus!

Gaby: eu lá tenho cara de quem vai brincar com isso? A gente transou sim, e porque você quis.

Gustavo: eu estava bêbado.

Gaby: colocando a culpa na cerveja? Que feio.

Gustavo: para, eu não transaria com você assim, do nada. Eu não trairia a minha mulher atoa.

Gaby: fala direito comigo.

Gustavo: direito comigo. — reviro os olhos. — eu não acredito Gaby, sério. Eu sei que fui errado, mas era minha melhor amiga, devia me ajudar e não me atrapalhar, caralho!

Gaby: ah Gustavo, me poupe. Sua mulher quer se separar de você, trouxa. A gente transou e ponto, e a, você gemeu muito. — ela da um sorrisinho.

Não falei nada, apenas a olhei sério e me virei, eu vou embora.
Bati a porta e fui até meu carro.

Tiro minha camisa, pego as chaves no meu bolso e entro, dirijo até alguma esquina e paro.

Gustavo: que porra eu tenho na mente? — grito e bato a cabeça no volante do carro. — eu sou um idiota, trai minha mulher, trai o grande amor da minha vida.

Meu celular vibra e é mensagem, da Valessa. Pedindo para me encontrar.
Eu confirmei e vou.

Vou contar toda a verdade para ela, eu preciso ser homem pelo menos uma vez, já que ontem fui fraco e não fiz o papel certo.

Eu não vou contar para magoar ela, e sim pra tirar esse peso das costas.
Ela não vai me perdoar, já que traição pra ela não tem perdão.

Gustavo: eu sou um idiota. — falo e soco o volante do carro.

Uma lágrima cai, limpo meu rosto e vou me encontrar com a Valessa.

Chego ao local marcado, perto da casa da Gaby.

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