2° Temp. - Cap. 2.

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Valessa: você ta louco? - olho assustada para ele.

Bruno: não. Só falando a verdade. - ele segura minha mão.

Valessa: isso é bobeira sua. - puxo minha mão.

Bruno: é sério Lessa, acredita em mim vai. - ele segura meu rosto e tenta me beijar.

Desvio e o Petrick vem correndo em minha direção.

Petrick: mamãe! - ele se joga em meu colo, e eu o seguro. - papai não gosta de você. - ele diz e aponta para o Bruno.

Valessa: filho, que coisa feia!

Bruno: relaxa, deixa ele. É a verdade. - damos risada. - e sobre o que falei agora, é brincadeira ta? Vou trazer a Karine pra cá com o André, amanhã talvez.

Valessa: nossa que susto, meu coração tinha até ficado gelado. - coloco a mão na testa.

Depois de um bom tempo conversando resolvemos ir embora.

Decidi ir buscar o Gustavo na casa do Túlio.

Chegamos, e o Petrick desceu do carro todo agitado.

Gustavo: vem cá filhão. - ele põe o Petrick no colo. - estava com saudades do papai?

Petrick balança a cabeça positivamente e sorri.

Valessa: oi amor. - dou um selinho nele.

Gustavo: oi amor. Você conheceu o André, Petrick?

Petrick: não. - ele fala baixo.

Gustavo: e o Bruno como tá?

Petrick: ele beijou a mamãe. - ele diz rindo, e sapeca.

"Fudeu" - pensei sozinha.

Gustavo colocou Petrick no chão e entrou, não falou nada.

Me deu uma vontade de dar uma bronca no meu filho por ser "bocão" e sair contando tudo. Mais ele é criança.

Então peguei em sua mão e entrei.

Túlio: oi de novo, cunha. - ele me abraça. - e ai, o Bruno como tá?

Valessa: ah, ta bem. - sorri.

Gustavo: ele ta ótimo, até beijou ela. - ele bebe a água e sai.

Túlio me olhou confuso, sem entender nada.

Valessa: não foi bem assim, ele não me beijou, eu juro. - falo sem graça.

Túlio: relaxa, eu acredito. Gustavo que é esquentado.

Valessa: eu vou embora, acho que é melhor. - sorri fraco.

Fui até a rua onde estava meu carro e o Gustavo já estava lá dentro.

Túlio: deixa o Petrick aqui.

Valessa: não, melhor não. Você tem três filhos para pegar na escola, e o Petrick é muito levado.

Túlio: eu sei como meu sobrinho é, deixa ele aqui. As crianças gostam dele. Depois o levo para casa.

Valessa: tudo bem. - sorri.

Túlio pega o Petrick que sorri de canto a canto. Pois ele ama o Túlio.

Não me preocupei em deixar nada lá, só a chupeta. Pois ele não mama mais.

Entro no carro e me sento no banco do carona. Gustavo não falou nada, e eu preferi ficar em silêncio também.

Como sempre acabei dormindo no carro.

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