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Gustavo chorando na midia

P.O.V Gustavo

— Débora, não acredito que você veio atrás de mim! Te pedi pra ficar lá, não pedi? - falo bravo.

— ah, Gustavooo! Pelo amor nê. - ela revira os olhos. - por que fica igual trouxa correndo atrás daquela lá?

— "aquela lá" - eu ri. - Fique sabendo que “aquela lá” tem nome, é Valessa. E é a mulher da minha vida! É com quem quero construir uma família. - tenho o prazer de dizer que nesse momento meus olhos brilharam. - Pense bem antes de falar dos outros.

— nossa, que grosso! Quer saber? Vai lá atrás dela como você sempre faz, trouxa. - ela fala nervosa.

— posso até ser trouxa, mas é porque pela Valessa vale a pena. E sim, eu vou atrás dela. - sorri.

Deixo a Debora falando sozinha lá na rua. Vou atrás da Valessa, fico confuso.
Não sei se ela iria para casa do Jhon ou vai ficar na rua, ou voltar para casa dela.

Primeiro resolvo passar em uma sorveteria, ela costuma tomar sorvete quando ta com raiva. E eu pego a mania dela.

Elas não estão lá. Peço meu sorvete paguo e saio, continuo procurando elas.

P.O.V Valessa

Continuamos andando, iriamos parar na sorveteria, mas não quis. Talvez o Gustavo passe por lá. Não estou a fim de olhar pra ele com a Débora.

Vamos para a casa do Jhon novamente.
Entramos e o Jhon está no sofá, Suh senta ao lado dele e dá um selinho no mesmo.

— pela cara de vocês o passeio não foi tão bom. - Jhon diz sem graça.

— foi uma merda! - Suh diz e Jhon abraça ela.

— eu quero ir embora, vamos Suh? - coloco as mãos na cabeça.

— o que aconteceu nesse passeio..? - Jhon fala preocupado.

— a atirada da Débora né, como sempre. Sei que é sua irmã, mas ela só não da em cima de você porque vocês são irmãos. - Suh diz, abrindo aquela enorme boca.

— caralho, não acredito! Débora como sempre. Ela vai ver, deixa ela chegar em casa. - o mesmo dá um soco na parede.

— calma Jhon, nada se resolve assim. Ela é sua irmã, nada haver vocês brigarem. Só quero ir embora, vamos Suh? - chamo ela.

— vamos.

Subo e pego meu celular. Dou uma arrumada na cama do Jhon,  coloco meu salto e pego minha bolsinha e desço. Suh se despede do Jhon e eu também.

— não precisam ir, eu resolvo isso. - Jhon diz pela milésima vez.

— não, não precisa. Até porque meu pai está sem noticias nossa. Mas obrigada por tudo. - eu sorri amarelo.

Jhon se despede da gente, e nos leva ao portão. Chegando no portão dou de cara com o Gustavo.

— ta indo pra onde? - Gustavo pergunta nervoso.

— estou indo pra minha casa! - falo.

— não vai, por favor. Precisamos conversar.

— já percebeu que nunca da pra gente conversar? - reviro os olhos. - a gente é muito diferente! Não vai dar certo, eu com meus ciúmes e minhas brigas idiotas só atrapalham. - uma lágrima cai.

— o que quer dizer com isso? - ele passa a mão em meu rosto.

— acabou Gustavo, acabou tudo. Mesmo que não estivéssemos namorando. Mas acabou, não me procura mais. - milhares de lágrimas caíam, eu estou chorando. E o pior, na frente do Gustavo.

Pego no braço da Suh e vamos embora. Olho para trás e vejo o Gustavo com lágrimas no rosto.

Eu não posso fazer nada, nosso quase namoro não vai dar certo.

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