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Jhon e Gustavo na festa. Na mídia

— nossa graças a Deus você me segurou, minha amiga foi ficar com... - Paro de falar. - credo, me solta! - solto meu braço das suas mãos.

— volta aqui, por que está indo embora? - nossa, que voz familiar.

— você tem cara de estuprador. - falo.

O cara está de boné e com o capuz do casaco na cabeça, não dava para ver quem é. Estou com medo.

— Deus me livre. - saio andando.

O cara pega no meu braço de novo. Fico desesperada.

— me solta. - falo nervosa. - eu vou gritar. - lágrimas começam a cair. - ME SOLTA!

— calma, por favor não grita. Por favor, não lembra de mim Valessa? Realmente essa viagem mudou você. - ele diz e minha ficha cai.

— ai meu Deus, Gustavo! - Tiro o capuz e o boné, ai então, tenho certeza que é o Gustavo.

Não falamos nada, apenas nos beijamos. O beijo é diferente, é uma mistura de tudo. A saudade que eu estava dele, me fez chorar. Paro o beijo sem ar.

— por que ta aqui? - lágrimas caem.

— ainda pergunta? Estou aqui por você. - ele sorri amarelo.

— sua mãe sabe disso? - pergunto e ele ri. - ai desculpa, não sei o que falar. Estou surpresa. Essa saudades estava me matando. - choro.

— e acha que eu estava como? Você mudou completamente minha vida, Lêssa - ele passa a mão em meu rosto. - não parava de pensar em você. No segundo dia que você estava aqui passei mal, fiquei internado por duas semanas. Até o Jhon ter me contado que você estava aqui, perto dele.

— ai meu Deus, não acredito. Como assim você passa mal e some? Podia ter me mantido informada. — abraço ele forte.

— não queria te preocupar. - fala e passa a mão em meus cabelos.

— não me preocupou, mas me deixou com mil pensamentos na mente!

— estava desconfiando de mim?

— não. Na verdade, só pensei que você estava gostando de outra pessoa. Mas agora você tá aqui comigo, isso que importa. - nos abraçamos forte. - e o Jhon me paga.

— lembra quando te falei no aeroporto pra não esquecer que eu te amo e que era louco? A prova esta aqui! - ele diz e sorri.

Ele vai pressionando nossos corpos, vem chegando seu rosto perto do meu, quando eu iria beijar ele, ele se afastava.

— ah qual é? Não quer beijar avisa! - dou um tapa no seu ombro.

— ué, você me chamou de estuprador, e falou pro Jhon no telefone que não queria ficar com o amigo dele! Então se contenta com um abraço.

— então vai a merda Gustavo. - reviro os olhos.

— vem cá sua baixinha arrogante. - ele dá seu sorriso malicioso e me puxa, colando nossos corpos.

Ficamos ali atrás daquele carro, nos beijando e matando nossa saudade.

Eu não conseguia pensar em nada, só no MEU Gustavo ali comigo. Nunca mais eu vou largar dele.

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