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Gustavo na mídia

Termino de arrumar a bolsa, e descemos abraçados. Todos ficaram me olhando como a louca ciumenta.

Não dou idéia, apenas desci. Estavamos quase saindo mas o Evandro pega no meu braço.

— pra onde você vai? Tá louca, E a festa? - Evandro pergunta.

— vou sair com o Gustavo, precisamos conversar. A festa você que sabe se continua ou manda o pessoal embora. - falo.

— vai conversar com essa bolsa nas costas? - ele pergunta.

— Evandro! - falo e faço cara feia.

— tá bom, vai beijos. Se cuida. - ele me abraça.

— beijos.

— pode deixar que eu cuido dela. - Gustavo diz e me abraça.

— eu acho bom. - Evandro brinca.

Saimos e pegamos um táxi que já estava lá fora, era o que eu já tinha chamado a tempos. Entramos.

— pra onde vamos? - Gustavo pergunta.

— é surpresa. - falo.

— fala, não gosto de surpresas. - ele diz curioso.

— não, não é isso. Só não sei pra onde vamos. - coloco as mãos no rosto.

— e qual o problema disso?

— qual o problema? Era para eu ter feito algo romântico, algo que fizesse nossos últimos minutos os melhores. Mas a idiota aqui não conseguiu. - choro.

— ei, pode parando. - ele coloca a mão em meu rosto. - não importa se eu esteja em baixo de uma ponte, se for ao seu lado vai continuar tudo perfeito. Entendeu? - eu sorri e ele me beija.

— bom, já que trouxe biquíni e eu sunga vamos para a cachoeira que tem aqui perto. O que acha?

— acho ótimo. Preciso muito! Quero ir embora daqui mas sempre lembrando desse último dia.

— não me lembre que você vai embora. - ele vira o rosto.

— mas vou voltar, te prometo! - beijo ele e deito a cabeça em seu peito.

— espero. - o mesmo me faz carinho quando deito.

Em vinte e cinco minutos chegamos na cachoeira. Descemos do táxi, e vamos abraçados para uma pedra enorme que tem lá.










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