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[...]

Estamos indo para a balada, rindo e conversando alto, igual loucos na rua. Quando sinto uma mão segurar meu braço.

- Oi.

— Oi. - Me viro para ver quem é. faço um olhar de deboche assim que vejo o Gustavo.

— Quanto tempo. - Gustavo diz e sorri.

— É. - Não sei onde ele quer chegar, e essa meia conversa está me irritando.

— Vamos Lêssa? - Bruno me abraça por trás.

— Ah, você está acompanhada?! - Gustavo. 

— Sim - sorrio e abraço o Bruno. - E você também esta não é mesmo?

— Sim, estou. — ele dá um sorriso fraco. Gaby vem e pega em sua mão.

— Vamos Bruno? Estou com fome e sede. - falo e rimos.

— Vamos esfomeada. - Bruno me abraça e vamos em direção a balada.

Tenho certeza que nesse momento Gustavo está fuzilando os olhos do Bruno com raiva. Mas ignoro e vamos andando.

—  Esse cara é um idiota! - Bruno diz.

— Não fala assim dele. O conheço muito bem Bruno, sei que é um cara legal. - falo e sorri.

— Só não quero que ele lhe faça sofrer novamente. Estamos bem próximos Lêssa, somos melhores amigos. Só quero cuidar de você. - ele diz e paro em sua frente, ambos sorrimos. Abraço ele.

[...]

— Vai mesmo me esperar? E se Você for embora? - Bruno diz enquanto discutiamos para ele ir dançar com a menina que veio o chamar.

— Já falei para você ir. A garota está esperando, eu estou bem e te espero. - sorri.

Bruno vai, ele está feliz e com um sorriso lindo no rosto. E ele dança muito bem por sinal. Fico no barzinho da festa, bebendo.

— Para de beber, você vai passar mal! — sinto alguém pegando o copo da minha mão. Me viro e olho.

— Me erra Gustavo. - reviro os olhos e pego o copo de volta.

— Você vai passar mal, não quero seu mal. - diz novamente pegando meu copo.

— E desde quando quer meu bem? - olho irônica.

— Desde quando te conheci. - sinto meu rosto corar naquele momento. - vamos lá fora? Precisamos conversar.

— Anh, melhor não. - viro o rosto.

— Por favor. - fico sem reação. Ele percebe e me puxa pelo braço.

Não recuo apenas vou. Acho que está na hora de eu ouvir o Gustavo. Pois a saudades que eu sinto dele, me invadem todo dia.

Gustavo me olha, sorri e me abraça. Retribuo o abraço.

— Que saudades desse abraço. - ele diz ainda me abraçando.

— É... — fico sem reação.

— Não se faz de durona por favor, tudo que eu menos quero agora é ficar longe de você.

Ouvindo aquilo desabei, abraço o Gustavo novamente. Abraço ele forte.

— Que saudades, Que saudades! - passei a mão em seu rosto.

— Vamos sair daqui? Precisamos conversar. Preciso esclarecer algumas coisas.

— Não sei não, Gustavo. - viro o rosto para o lado.

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