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— está querendo dizer que sente o mesmo que eu sinto por você? - ele coloca as mãos na cabeça.

— sim, eu acho que sim. - agora ele coloca as mãos em minha cintura.

Ele me beija, sua lingua entra com força na minha boca. Eu não vou para-lo eu quero isso.

Paramos de nos beijar e ficamos nos olhando e sorrindo.

— Valessa o almoço... Opa, depois.. Deixa.. Tchau. - Evandro diz todo atrapalhado e eu e o Gustavo rimos e o Evandro sai do quarto.

Pego umas roupas do Gustavo e coloco no chão para escolhermos. Sentamos um ao lado do outro.

Começo a escolher, tem umas roupas bizarras do Gustavo que são bem antigas.

— nossa, olha essa. Meu Deus Gustavo, não imagino você com isso. - eu ri alto.

— você é idiota, gosto disso. - ele me dá um selinho. - posso fazer uma pergunta idiota?

— claro que pode. - sorri sem graça.

— a gente se gosta, porque não tentamos algo sério? - fudeu.

— Gus, — coloco a mão em seu rosto. - preciso te contar algo...













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